Caso Tatiane Spitzner: acusado de matar mulher e jogar da varanda vai a júri

Imagens filmaram Luis Felipe Manvailer agredindo a mulher por 15 minutos

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  • Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 12:03

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

O professor de biologia Luis Felipe Manvailer, 32 anos, será julgado nesta quarta-feira (10) pela morte da mulher, a advogada Tatiana Spitzner, 29, em 22 de julho de 2018. Imagens do elevador do prédio do casal mostraram que Tatiane foi agredida por ele pouco antes de cair da varanda do apartamento e morrer. Luis Felipe afirma que ela tirou a própria vida.

O réu vai a júri popular por homicídio qualificado (feminicídio) e fraude processual. O julgamento foi adiado duas vezes e vai acontecer em sessão restrita a familiares e equipes jurídicas, por conta da pandemia. O crime foi em Guarapuava, no Paraná, onde vai acontecer o júri.

Na noite da morte de Tatiane, ela tinha contado a amigas que iria terminar a relação de cinco anos dos dois. Quando chegaram no prédio, ela foi agredida por 15 minutos por Manvailer. As cenas foram filmadas na garagem e no elevador por câmeras de segurança.

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A tese do Ministério Público é de que após a agressão Tatiane foi estrangulada e jogada da sacada pelo marido. O laudo do Instituto Médico Legal aponta que ela morreu por asfixia mecânica - significando que foi sufocada até a morte. O MP diz que Manvailer provocou essa asfixia no apartamento. Depois, teria atirado o corpo da mulher pela varanda para simular suicídio.

O MP argumenta ainda que houve motivo torpe, já que a briga dos dois começou por conta de mensagens em redes sociais, e meio cruel (asfixia), além de impossibilidade de defesa da vítima.

A acusação de fraude processual é por conta de Manvailer ter retirado o corpo de Tatiane da calçada e levado para o apartamento, depois da queda do 4º andar.