Ciclista é morto a tiros em assalto enquanto pedalava no Dique do Tororó

Com fone de ouvido, ele conversava com a namorada quando foi baleado

  • D
  • Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2022 às 12:51

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

Um professor de educação física de 24 anos morreu depois de ser baleado quando andava de bicicleta no Dique do Tororó, na noite da quarta-feira (1º). Rodrigo Santos Castro foi baleado por volta das 21h, quando conversava ao telefone com a namorada. 

As primeiras informações são de que Rodrigo foi vítima de um assalto. Segundo a Polícia Civil, dois ladrões levaram a bicicleta do rapaz. 

"Ele estava com fone de ouvido e a gente foi conversando durante todo percurso. Como eu tava no plantão, dava para conversar tranquilo. Chegou o momento do percurso que só ouvi as pessoas que chegaram nele, 'polícia, polícia', cheguei a achar que era uma abordagem. Mas aí teve os tiros. A última coisa que ele falou foi 'Ai, amor, tiro, tiro, tiro'. E acabou. Ele não falou mais, não respondeu, e a ligação continuou", contou a namorada dele, Cíntia, à TV Bahia.

Alarmada, Cíntia acionou um amigo e a mãe do namorado e começaram a buscar por Rodrigo. Ela saiu do trabalho e foi até o HGE, mas já encontrou o namorado sem vida. "Fico indignada porque as pessoas estão matando as outras por nada. Por objetos, um celular, uma bicicleta", lamentou.

Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Segundo os familiares, Rodrigo estava praticando ciclismo para treinar para um concurso da polícia. Rodrigo também fazia trabalhos como modelo e completaria 25 anos semana que vem (Foto: Reprodução/Facebook) O rapaz completaria 25 anos na próxima terça (7). "Já tinha feito uma compra, uma surpresa pro aniversário dele, já estava planejando. Terça ele ia fazer 25 anos. E todos os planos dele desapareceram assim por nada", acrescenta Cíntia.

O sepultamento do corpo de Rodrigo está previsto para 16h30 desta quinta.

A Polícia Civil investigará o caso através da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), depois do início da apuração com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a polícia, já foram agendados depoimentos de testemunhas e diligências são feitas em busca dos suspeitos, ainda não identificados. "As equipes estão em campo levantando mais informações sobre o ocorrido e buscando câmeras na região que possam ter registrado o crime", diz nota.