Circo é interditado após acidente com trapezista no Ceará

Artista circense caiu de altura de cerca de quatro metros

Publicado em 23 de abril de 2022 às 13:57

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Após acidente envolvendo um trapezista na noite da última quinta-feira, 21, no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o Circo Porto Rico foi interditado pela Secretaria de Planejamento Urbano e Ambiental do Município de Caucaia (Seplam) nessa sexta-feira, 22. A pasta informou que o local funcionou sem autorização do órgão.

De acordo com a Seplam, o circo chegou a solicitar a autorização temporária de funcionamento, porém, o processo não foi finalizado. Nessa sexta-feira, o órgão interditou e autuou o empreendimento por ter iniciado atividades sem autorização. Pelas redes sociais, o circo informou que a documentação e taxas exigidas pela pasta foram entregues ao órgão.

Em nota enviada ao O POVO, neste sábado, 23, a Seplam esclareceu que após a interdição, a documentação para a regularização foi apresentada. “Agora, a Seplam trabalha para dar celeridade à regulamentação de funcionamento”, informou a nota.

A pasta municipal também informou que o Corpo de Bombeiros será acionado para realizar uma vistoria técnica no local para garantir segurança dos profissionais circenses e do público.

Acidente com trapezista Durante apresentação de estreia do Circo Porto Rico no município de Caucaia, na noite dessa quinta-feira, 21, o trapezista Eduardo Elenilson Gama caiu de uma altura de quase três metros após realizar uma manobra na apresentação. O artista foi socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal de Caucaia Abelardo Gadelha.

A Secretaria de Saúde de Caucaia chegou a informar que o artista recebeu atendimento médico imediatamente e que encontra-se com o quadro estável.

Ainda ontem, por meio das redes sociais, o trapezista compartilhou que estava aguardando uma tomografia para saber detalhes que o acidente provocou e informou que estava sendo transferido para outra unidade hospitalar mas que estava bem.

Reportagem originalmente publicada em O Povo