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Coaf aponta operação suspeita de R$ 1,799 milhão do escritório de Ricardo Salles

Movimentação aconteceu após ele assumir Meio Ambiente; defesa nega

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  • Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2021 às 10:06

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: José Cruz/Agência Brasil

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) indicou uma operação financeira de R$ 1,799 milhão do escritório de advocacia de Ricardo Salles como suspeita. A movimentação aconteceu após ele assumir como ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, entre outubro de 2019 e abril de 2020, indica reportagem de O Globo. A defesa do ministro nega.

A Coaf sinalizou uma operação no mercado financeiro feita pelo escritório como "destoando do perfil histórico". O relatório indica que o que chamou atenção foi o "volume expressivo movimentado".

Os indícios de irregularidade foram enviados pelo Coaf à Polícia Federal, servindo como uma das provas que serviram de base para Operação Ankuanduba, iniciada na semana passada com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A movimentação foi incompatível com o patrimônio do escritório, diz o Coaf. O faturamento médio anual da banca jurídica era de R$ 350 mil, mas essas transações tinham receita superior. A sociedade conta com Salles e a mãe, Diva Carvalho de Aquino. Isso chamou atenção pela suspeita de movimentação de recursos não declarados.

A PF, com as informações recebeidas, pediu a quebra dos sigilos bancários e fiscal de Salles, autorizada por Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF. 

A defesa do ministro negou irregularidades, afirmando ainda que os casos do escritório de Salles não têm relação com seu papel de ministro. "Todas as questões relativas à investigação serão prestadas nos autos do inquérito, tão logo se tenha acesso. Não existe nenhum movimento suspeito em relação ao escritório de advocacia, que tem clientes sem qualquer relação com atividades políticas. A ética e o sigilo impedem quaisquer comentários", afirmou o advogado Fernando Fernandes