Com 'tela infinita' e câmera frontal dupla, Galaxy A8 é boa opção

Leia opinião sobre celular da Samsung

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  • Carol Neves

Publicado em 17 de agosto de 2018 às 13:23

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Carol Neves/CORREIO

A Samsung investe em celulares topo de linha, como nas séries Galaxy S e Galaxy Note, mas para quem quer uma opção mais conta pode optar pela família A8, que chegou ao Brasil em fevereiro e tem uma pegada mais premium, embora esteja abaixo dos irmãos mais famosos. 

O A8 tem recursos das linhas mais famosas, como o display 'infinito' de 5,6 polegadas, acabamento em metal e vidro, câmera frontal dupla e desbloqueio por reconhecimento facial. Ele te um corpo 'magrinho', esticado (a proporção é de 18,5:9), que também ajuda no manuseio. Embora tenha uma réplica do display infinito, não tem a tela curva, como a linha S, e por isso a frente ainda tem bordas que poderiam ser melhor aproveitadas. No geral, contudo, é um telefone bonito. O A8 é compacto, mas com uma boa tela. - o painel é Super AMOLED, com 2220 x 1080 pixels, com cores fortes, como usual na empresa. Quem preferir mudar a maneira que as cores são exibidas pode ajustar nas configurações. 

Sem botão frontal, o leitor de impressão digital foi, como de costume, jogado para a traseira. Você pode usar uma combinação de reconhecimento facial e desbloqueio digital para acessar o aparelho. Ambos funcionam bem e sem maior demora. 

A câmera frontal é dupla. Um dos sensores tem 8 megapixels e outro 16 megapixels, ambos com abertura de f/1,9 que atua para fazer o efeito bokeh - aquele que foca no primeiro plano e desfoca o fundo. É possível inclusive definir o nível de desfoque que você quer. Os resultados são bons. Já a câmera traseira tem 16 megapixels, com abertura de f/1,7 - sem estabilização ótica e o modo HDR não faz tanta diferença quanto deveria.

Veja algumas imagens:

O telefone vem de fábrica com Android 7.1.1 Nougat, com promessa de atualização para o Android 8.0 Oreo - em pleno 2018, já deveria vir atualizado com essa última versão, mas melhor do que nada. O aparelho tem suporte a dual SIM e também cartão microSD que expande a capacidade de armazenamento para até 400 GB. 

Com seus 4 GB de RAM e processador Exynos 7885 Octa, o A8 consegue segurar bem as tarefas diárias de um usuário relativamente intenso de smartphone. Em cerca de 20 dias de testes, praticamente não se notou travamento entre aplicativos, com o multitarefa tranquilo, e sem grandes travamentos de app. Para alguns jogos, é possível que haja uma lentidão se a configuração gráfica estiver alta, mas nada que não esteja dentro do esperado. A bateria de 3.000 mAh também deve durar todo o dia - em momentos mais intensos, dá para ativar a economia de energia. 

Já o A8+ é para quem gosta de aparelho grande. A tela tem 6 polegadas, painel Super AMOLED com resolução Full HD+ - aquela belezura de olhar e consumir vídeos. As outras diferenças em relação à versão menor é a bateria, que tem capacidade de 3.500 mAh, 

O A8 tem preço sugerido de R$ 2.099 à vista. O irmão ‘maior’ sai a partir de R$ 2.399 . O preço pode ser o maior ponto negativo do telefone, já que com um pouco mais já é possível comprar o S8, que apesar de ser de uma geração atrás ainda é um grande aparelho. O valor, claro, é reflexo da alta no mercado de smartphones. De qualquer modo, o A8 é um bom aparelho, proporciona uma boa experiência no uso e é uma opção interessante para quem está pensando em trocar de celular.

* A jornalista testou os aparelhos emprestados pela Samsung