Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Paciente era atendido no Hospital São Paulo, na zona sul da capital paulista
Da Redação
Publicado em 28 de fevereiro de 2020 às 07:38
- Atualizado há um ano
Um paciente que era atendido nesta quinta-feira (27) no Hospital São Paulo, na zona sul da capital paulista, com suspeita de estar infectado com o coronavírus, foi embora sem que os testes tivessem terminado. O homem havia voltado de uma viagem à Itália e apresentava sintomas de gripe. Um primeiro teste havia sido feito e dado negativo para o coronavírus.
No entanto, segundo fontes ligadas ao hospital, a equipe médica o havia internado em isolamento e pretendia fazer novos testes. Ele, então, manifestou a intenção de deixar o local. A mulher dele também estaria com sintomas e sendo atendida em um hospital particular. O Hospital São Paulo deve se pronunciar oficialmente nesta sexta-feira sobre o caso. A Secretaria Estadual de Saúde disse ontem que analisava o caso e não tinha resposta sobre o que seria feito.
Segundo o código de ética médica, o paciente pode decidir sobre seu tratamento, mas o médico deve interferir em caso de perigo de vida. Publicação do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informa que, no caso da alta a pedido, sem colocar em risco a vida do paciente, nem o médico nem o hospital podem ferir o princípio da autonomia, cerceando o direito de ir e vir. A alta deve ser documentada e assinada.
O paciente não teria assinado o termo. Se houver complicações, médico e hospital podem ser responsabilizados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.