Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2020 às 15:28
- Atualizado há 2 anos
A Unipar, líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul, divulgou os resultados do terceiro trimestre, que mostram os impactos positivos da retomada de vários setores da economia, especialmente da construção civil. O lucro líquido destinado aos sócios foi de R$ 154,9 milhões em julho, agosto e setembro, frente ao prejuízo de R$ 12,6 milhões no período igual do ano passado. O lucro líquido consolidado totalizou R$ 156,3 milhões, 751% maior na comparação com o 2º trimestre.>
No 2º trimestre, houve uma queda acentuada na busca por PVC, em meio aos impactos da pandemia de coronavírus, mas agora a situação já começa a se reverter. Além da retomada econômica, outro fator que justifica o bom desempenho, avalia a empresa, é sua eficiência operacional.>
“A partir de julho, nós observamos uma forte recuperação, com aumento no consumo geral de PVC nos setores que voltaram rapidamente a funcionar. Enquanto a demanda estava baixa, tomamos a decisão de acumular um estoque cerca de três vezes maior que o volume normal, então quando o mercado reagiu e a procura por resina reaqueceu, tínhamos produtos para atender plenamente todos os clientes que precisavam do insumo”, explicao CEO da Unipar, Mauricio Russomanno.>
As fábricas da companhia, especialmente de Santo André (SP) e Bahía Blanca (Argentina), registraram números históricos, com utilização da capacidade instalada de 89% e 78%, respectivamente. Já a planta de Cubatão, focada na produção de cloro e soda, registrou uma utilização de 82%.>
“Os desempenhos nas fábricas de Santo André e Bahía Blanca são consequência do alto consumo de PVC. Já em Cubatão mantivemos os níveis praticados durante os primeiros meses de pandemia, sustentados pelo alto consumo, especialmente de cloro e derivados, tanto no tratamento de água quando na produção de produtos de limpeza, já que os brasileiros incorporaram a desinfecção doméstica aos hábitos de consumo”, acrescenta Russomanno.>