Covid-19: Brasil chega a 72,8 mil óbitos e 1,88 milhão de casos

Até o momento, 1.154.837 de pessoas se recuperaram da doença

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  • Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2020 às 22:25

- Atualizado há um ano

. Crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil

Com 733 novas mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o Brasil chegou ao total de 72.833 óbitos em função do novo coronavírus. A atualização diária foi divulgada pelo Ministério da Saúde no início da noite desta segunda-feira (13). O número de casos confirmados desde o início da pandemia chegou a 1.884.967. O sistema do Ministério da Saúde contabilizou 20.286 novos casos desde o balanço de ontem (12).

De acordo com o boletim do ministério, 657.297 pessoas estão em acompanhamento e 1.154.837 se recuperaram da doença. Há ainda 4.011 mortes em investigação.

O aumento foi de 1%, tanto do número de mortes quanto do número de casos confirmados da doença se comparado com os dados de ontem (12). Mas na última semana, o número de mortes cresceu 11,2%  e o número de casos confirmados, 16,1%. 

Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais. Já às terças-feiras, o quantitativo em geral é maior pela atualização dos caso acumulados aos fins de semana.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,9%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 34,7. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 897.

Ouça na Radioagência Nacional:

 

Covid-19 pelo BrasilOs estados com mais mortes são: São Paulo (17.907), Rio de Janeiro (11.474), Ceará (6.947), Pernambuco (5.652) e Pará (5.293). As Unidades da Federação com menos falecimentos pela pandemia são: Mato Grosso do Sul (167), Tocantins (259), Roraima (397), Acre (430) e Amapá (478).

Os estados com mais casos confirmados desde o início da pandemia são: São Paulo (374.607), Ceará (137.206), Rio de Janeiro (132.044), Pará (126.509) e Bahia (106.891). As Unidades da Federação com menos pessoas infectadas registradas são: Mato Grosso do Sul (13.461), Tocantins (15.307), Acre (16.260), Roraima (22.627) e Rondônia (27.050).

Bahia A Bahia ultrapassou a marca de 2,5 mil mortos por coronavírus. Nesta segunda-feira (13), a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) divulgou o novo boletim epidemiológico da doença.

Nas últimas 24 horas, o estado registrou 1.128 novos casos de covid-19, o que significa que a taxa de crescimento foi de +1,1%, além de 52 óbitos e 405 curados. Do total de 106.891 pessoas que já pegaram a doença na Bahia, 74.135 já são consideradas curadas, 30.221 encontram-se ativos e 2.535 tiveram óbito confirmado.

Dos 417 municípios baianos, 398 apresentam casos confirmados. Salvador concentra 43.210 casos (40,73%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Gandu (2.709,63), Itajuípe (2.337,61), Ipiaú (2.012,08), Lauro de Freitas (1.760,23) e Itabuna (1.713,70).

Ainda de acordo com a Sesab, 95.589 pessoas aguardam para saber se estão infectadas. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira (13).

Na Bahia, 11.385 profissionais da saúde foram confirmados com a covid-19.  

Taxa de ocupação Na Bahia, há 2.378 leitos disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus. Destes, 1.522 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 64%. No que se refere ao total de leitos de UTI adulto, dos 926 leitos dedicados à covid-19, 732 estão ocupados (79%). O extremo-Sul da Bahia é o que possui a maior taxa de ocupação, com 96% das vagas de UTI preenchidas, seguida da região Sul, com 88%.

Segundo a Sesab, o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. "Intercorrências com equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo, inviabilizam a disponibilidade do leito. Ressalte-se que novos leitos são abertos progressivamente mediante o aumento da demanda".