Crivella é alvo de buscas e tem celular apreendido em operação

Investigação é sobre denúncia de "QG da propina" dentro da prefeitura

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  • Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2020 às 08:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

O MInistério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro fazem buscas nesta quinta-feira (10) na Prefeitura do Rio, na casa do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e no Palácio da Cidade, de onde ele despacha. As ações fazem parte da Operação Hades, que investiga uma denúncia de um "QG de propina" na Prefeitura.

Segundo informação da TV Globo, um telefone celular de Crivella foi apreendido na operação. Foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão a pedido do Grupo de Atuação Originária Criminal (Gaocrim), que investiga agentes públicos que têm foro privilegiado.

A Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro da Polícia Civil apoiava a operação.

O prefeito ainda não se manifestou. O advogado de Crivella esteve no apartamento dele, mas preferiu não parar para falar com a imprensa. Não há mandados de prisão.

Outros alvos A operação também teve como alvos Eduardo Lopes, Mauro Macedo e Rafael Alves. Lopes foi senador do Rio pelo Republicanos, herdando cargo de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento de Wilson Witzel.

Macedo foi tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado, em 2008. Ele foi citado em delação sobre o esquema de propina envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do estado do Rio, a Fetranspor.

Alves, irmão do ex-presidente da Riotur Marcelo Alves, é empresário e foi citado em delações como suposto pagador de propina para a prefeitura.