Curso técnico permite ingresso mais rápido no mercado de trabalho?

Carga horária é um dos fatores que contribuem para a finalização do curso em tempo mais ágil

Publicado em 19 de abril de 2018 às 15:00

- Atualizado há um ano

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Os cursos técnicos são uma das formas de qualificação que permitem ingresso rápido no mercado de trabalho. Um dos motivos deve-se à flexibilidade e ao tempo necessário para concluir a formação. De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, do Ministério da Educação (MEC), a carga horária é variável – pode ser de 800 horas, 1000 horas ou 1200 horas, o que equivale ao período de um ano e meio a dois anos.

Diante desta perspectiva, Mônica José Pereira de Araújo ingressou em 2015 no curso Técnico em Enfermagem, oferecido por instituição parceira do Educa Mais Brasil, programa que oferece bolsas de estudo de até 50% para estudantes que não podem pagar integralmente o valor das mensalidades dos cursos técnicos. “Trabalho há seis meses como Home Care, prestando assistência a idosos. O curso facilitou muito a minha entrada no mercado de trabalho”, pontua.  Mônica José Pereira de Araújo ingressou em 2015 no curso Técnico em Enfermagem, oferecido por instituição parceira do Educa Mais Brasil (Foto: Reprodução) Mônica destaca como conheceu o programa: “Minha filha foi quem incentivou. Ela já conhecia o Educa Mais Brasil e me inscreveu. Gostei muito porque, além de ser bolsista, tive facilidades no pagamento e consegui concluir o curso”.

Carolina Cruz Rodrigues, que está no último ano do curso Técnico em Radiologia, também buscou as bolsas de estudo do Educa Mais Brasil. “Busquei o curso para me inserir no mercado de trabalho. No início, eu queria fazer Educação Física e o curso Técnico em Radiologia estuda bastante a Anatomia Humana, a Fisiologia. Acabei me identificando com a área de saúde e pretendo me especializar futuramente”, destaca Carolina.

Os cursos técnicos integram a Formação Técnica de Nível Médio, uma das categorias da Educação Profissional no Brasil, orientada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394, de 20.12.1996) e formada por outras duas categorias: a Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional e também a formação Tecnológica de Graduação e Pós-Graduação.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada em 2017, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 4.719 milhões de pessoas estavam matriculadas em cursos de Educação Profissional. A maior fatia de estudantes desta modalidade estava inserida na categoria de cursos da Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional (72,7%), com 3,430 milhões de pessoas, e os cursos Tecnológicos de Graduação e Pós-Graduação com 477 mil (10,1%).

Em termos de rede de ensino, a rede pública é a que mais possui matrículas (55,1%) – a rede particular vinculada ao Sistema S tem 18,6%, a rede particular Beneficente ou Filantrópica, 0,7%, e outras redes, 25,6%.

Apesar da concentração de alunos na rede pública, quem quer ingressar em cursos técnicos pode contar com outras opções de apoio. Uma delas é Educa Mais Brasil, instituição parceira do Correio. O programa dispõe de bolsas de estudo com até 50% de desconto nas mensalidades. Todas as regiões e estados do Brasil são contempladas. Para saber o percentual de desconto obtido no curso, basta acessar http://www.educamaisbrasil.com.br/correio e buscar o curso desejado.