Debate Bahia 40+ aponta revolução digital para futuro da economia

Avena destacou ainda a  importância de resolver os gargalos que ainda entravam este crescimento

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  • Priscila Natividade

Publicado em 21 de maio de 2019 às 12:26

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Mediado pelo economista e colunista do Correio*, Armando Avena, o debate sobre as perspectivas para o novo ciclo de crescimento do estado marcou o encerramento da primeira edição do Seminário Bahia +40 O futuro da economia. A mesa reuniu o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, Luciano Sampaio (PwC), Guilherme Moura (Faeb) e a gerente da unidade de Gestão do Serviço de Apoio a Pequena e Micro Empresa (Sebrae-BA), Isabel Ribeiro.

Conferência Bahia 40+ debate história e futuro da economia baiana"O grande mote que precisamos para a economia e o desenvolvimento social é a inovação. Vamos pensar junto. E eventos como esse ajudam a enxergar estas soluções", destaca Alban.Em seguida, Isabel Ribeiro do Sebrae comentou as iniciativas do Sebrae para fomentar o crescimento do pequeno negócio. "Um dos nossos pilares está na digitalização, em incluir o pequeno negócio no processo de transformação digital. Também precisamos reduzir os gargalos para gerar emprego. Qualificar os nossos trabalhadores para atuarem no mercado", destacou. 

O sócio da PwC, Luciano Sampaio reforçou mais uma vez a importância das transformações digitais para que o desenvolvimento aconteça. "Isso deve ser explorado de maneira planejada, estruturada e sustentável". 

O agronegócio também deve estimular negócios inovadores, como avalia o vice-presidente administrativo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Sistema Faeb), Guilherme Moura."A agricultura brasileira passou por esse salto por conta da tecnologia. A Bahia se tornou a maior produtora de cacau por conta da criação da Embrapa na década de 1970. A Bahia tem uma condição muito interessante porque é um estado bem heterogêneo. E isso passa por pesquisa e tecnologia. A gente tem que pensar em alternativas que possam ser adaptadas, e o desenvolvimento da cadeia produtiva vai passar por isso, junto a políticas estruturadas de desenvolvimento. A próxima revolução do setor vem com a transformação digital", acrescenta.Ao finalizar o debate, Avena destacou ainda a  importância de resolver os gargalos que ainda entravam este crescimento, como o futuro da Refinaria Landulpho Alves (Rlam). "A Rlam tem 70 anos e se ela não for modernizada, a gente vai perder mais competividade. O Petróleo da Bahia não serve mais para a Petrobras. Eu não vejo outra saída", defendeu. 

A Conferência Bahia 40+ O Futuro da Economia faz parte do projeto Correio 40 anos, que tem oferecimento do Bradesco, patrocínio do Hapvida e Sotero Ambiental, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador e apoio de Vinci Airports, SESI, Salvador Shopping, Unijorge, Claro, Itaipava Arena Fonte Nova, Sebrae, Santa Casa da Bahia.