Depois de goleada, Bahia e Atlético-PR se reencontrarão em fases distintas

Vítima do tricolor na estreia do Brasileirão, time paranaense agora busca afirmação e vaga no G6

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO

Depois de um turno inteiro do Brasileirão, Bahia e Atlético Paranaense voltam a se enfrentar. Quando entrarem em campo domingo (13), às 19h, na Arena da Baixada, em Curitiba, os jogadores dos dois clubes estarão com sentimentos distintos. Do lado tricolor, a recordação é ótima. Foi contra o Furacão o melhor resultado do Esquadrão no torneio. Goleada por 6x2 na Fonte Nova e liderança da competição. 

Mas muita coisa mudou entre os clubes desde o último encontro. A empolgação do Bahia pelo G6 deu lugar à luta contra o rebaixamento. No primeiro turno, foram 23 pontos conquistados. 

O time também sofreu mudanças e ganhou reforços como o meia Vinícius e o atacante Rodrigão. Fora do campo, o cenário também está diferente nos dois lados. Treinador na primeira rodada, Guto Ferreira deixou o clube e foi treinar o Inter na Série B. O substituto Jorginho comandou a equipe em 14 jogos e foi demitido. Interino, Preto Casagrande estará à beira do gramado no duelo. 

Os resultados, no entanto, não apareceram e Baptista foi demitido depois de apenas 13 jogos e deu lugar a Fabiano Soares. Na ocasião, Paulo Autuori se desligou do cargo, mas voltou ao posto dez dias depois. O momento conturbado fora de campo refletiu nas quatro linhas e o Furacão passou oito das 19 rodadas dentro da zona de rebaixamento. 

Fase conturbada No Atlético-PR, as coisas também não foram animadoras nos primeiros 19 jogos do campeonato. Após a goleada sofrida na Fonte Nova, o time paranaense demorou seis partidas até conquistar seu primeiro triunfo. Então treinador, Paulo Autuori assumiu a função de diretor de futebol e Eduardo Baptista foi contratado para comandar o time. 

O elenco passou por alterações. Do time que encarou o Bahia, o zagueiro Marcão e o meia Bruno Mota já não estão mais no grupo. O volante Otávio, o meia Carlos Alberto e os atacantes Luís Henrique e Grafite também deixaram o clube. Chegaram o volante Esteban Pavez, o lateral Fabrício e o atacante Ribamar. 

A má fase se estendeu até a Copa do Brasil, competição em que o Furacão foi eliminado pelo Grêmio nas quartas de final depois de ser goleado por 4x0 no jogo de ida. Na volta, empate por 3x3. A situação do Atlético-PR só melhorou na reta final do primeiro turno, quando o time embalou três vitórias seguidas e chegou aos 26 pontos.

Antes de encarar o Bahia, a equipe paranaense entra em campo hoje pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Santos, na Vila Belmiro. No primeiro duelo, os paulistas levaram a melhor e venceram por 3x2 no estádio Durival Britto.

Velho conhecido Entre os jogadores do Bahia que estarão em campo no domingo, Eduardo é o que mais conhece o adversário. Ele atuou no Atlético durante duas temporadas antes de desembarcar no Fazendão. “Eles estão em um momento de transição, troca de treinador, uma certa evolução”, disse.

Depois, o camisa 22 do tricolor ainda acrescentou. “O campo deles é rápido por ser grama sintética, a gente tem que se adaptar rápido. Temos que ir para cima, matar as oportunidades e, se não tomar gol, com certeza vamos dar uma beliscadinha lá e conseguir os três pontos”, finalizou o jogador.