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Pela proposta, o salário do governador, de R$ 22,4 mil, será a remuneração máxima do estado
Luan Santos
Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 20:30
- Atualizado há um ano
A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou, nesta terça-feira (18), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina o salário do governador Rui Costa (PT), de R$ 22,4 mil, como o teto do funcionalismo público do estado.
A matéria contou com os votos favoráveis da bancada governista e contrários da oposição. A exceção foi o deputado Hildécio Meireles (PSC) que, mesmo integrando o bloco oposicionista, votou favorável por ser auditor fiscal. "Não posso votar contra a minha categoria", disse. O segundo turno da votação ocorre nesta quarta-feira (19).
Além dos auditores fiscais, delegados e coronéis da Polícia Militar também ficaram fora do teto, a partir de uma emenda ao projeto feita após protestos das categorias, que ameaçaram entregar os cargos caso a PEC fosse aprovada. A emenda foi feita após conversas com o governo.
Pela proposta, será submetido ao teto "o subsídio, a remuneração, os proventos de aposentadoria de reserva e de reforma, as pensões e quaisquer outras espécies remuneratórias dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes do Estado e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos".
O projeto prevê que aqueles que estiverem acima do teto "devem imediatamente ser a ele ajustados". Contudo, auditores, coronéis e delegados vão ficar fora do ajuste. Segundo a PEC, qualquer "eventual diferença de valores apurados em decorrência da aplicação do ajuste será paga, em parcelas fixas e mensais, a título de vantagem pessoal nominalmente identificada".