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Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2019 às 09:46
- Atualizado há 2 anos
A taxa de desocupação no país caiu de 12,7%, no primeiro trimestre do ano, para 12%, no trimestre de abril a junho, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (31) pelo IBGE.>
O segundo trimestre fechou com dois recordes na série histórica iniciada em 2012. A população subocupada, aquela disponível para trabalhar mais horas, atingiu a marca de 7,4 milhões de pessoas e o número de trabalhadores por conta própria aumentou 1,6% e chegou a 24,1 milhões.>
Foram preenchidas mais 294 mil vagas com carteira assinada, um aumento de 0,9% na comparação com o trimestre anterior, totalizando 33,2 milhões de trabalhadores com carteira. Por outro lado, a população sem carteira chegou a 11,5 milhões de empregados, um aumento de 3,4% nessa mesma comparação. Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mensal O diretor-adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, ressalta alguns pontos positivos dos indicadores divulgados. “O número de empregados com carteira assinada nunca cresceu tanto desde o trimestre terminado em junho de 2014. É uma variação significativa”, afirma. Ele também destaca o crescimento da população ocupada, o maior na comparação anual, com aumento de 2,4 milhões de pessoas.>
Os resultados positivos, segundo Cimar, são “soluços de crescimento”, ou seja, indicam pequenas recuperações após um cenário desfavorável no mercado de trabalho. “Ainda há muita informalidade e um déficit expressivo de postos de trabalho com carteira assinada”, analisa.>
No segundo trimestre do ano, a subutilização atingia 28,4 milhões de pessoas, grupo que reúne os desocupados, os subocupados (disponíveis para trabalhar mais horas), os desalentados (que desistiram de buscar emprego) e uma parcela que não consegue procurar trabalho por motivos diversos. Entre essas pessoas, 12,8 milhões estavam procurando emprego e 4,9 milhões estavam desalentadas.>