Diogo Nogueira canta e mostra dotes culinários em lives

Cantor teve covid e realiza neste domingo live que seria apresentada no Dia dos Pais

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  • Roberto Midlej

Publicado em 22 de agosto de 2020 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Marcos Hermes/divulgação

Que tal aprender a fazer um picadinho de picanha enquanto ouve um sambinha na voz de Diogo Nogueira? Essa é uma ótima opção para este domingo, quando o músico vai realizar sua quinta live produzida durante o isolamento. Pois é: além de cantor, ele tem feito sucesso exibindo seus dotes culinários e até já lançou um livro digital, o Diogo na Cozinha, que inclui 20 receitas.

Esta edição deveria ter acontecido no Dia dos Pais, mas precisou ser adiado porque Diogo foi diagnosticado com covid. “Tive febre, dor de cabeça e fiquei sem paladar. Mas depois de 21 dias de repouso e medicação, já estou totalmente recuperado e animado para fazer a live deste domingo. Vou homenagear meu pai, João Nogueira, e meu avô, que também era músico. Vou contar um pouco da história deles e cozinhar”.

Diogo diz que sempre gostou de cozinhar e, desde criança, observava o pai fazendo os pratos. “E ficava ao lado também da minha mãe, às vezes atrapalhando”. Passou então a preparar umas receitas para os amigos e, diante dos elogios, resolveu compartilhar sua habilidade com os fãs. Na quarentena, aprimorou seus dotes. E a modéstia passa longe:  “Minha moqueca, cá entre nós, é uma delícia”, garante o chef cantor.

Nas lives, que têm um clima bem informal e não à toa se chamam Em Casa com Diogo, ele recebe sempre um convidado virtualmente. Zico, Mart’nália, Anitta e Maria Rita já participaram. O próximo é o ator Cláudio Mendes, que interpreta um alter ego de João Nogueira e vai contar histórias da vida do sambista, como a primeira gravação e a paixão pelo futebol.

No repertório, estará a mais recente canção gravada por Diogo, Princípio, Meio e Fim, de Claudemir da Silva e Serginho Meriti. A letra traz uma mensagem de otimismo e funciona como um recado de esperança no momento da pandemia: “E no geral, o bem jamais perdeu pro mal/ E ainda bem que ainda há bem/ Ainda bem/ Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, amém”. Diogo Nogueria prepara uma de suas receitas (divulgação) “A canção é muito especial, toca na alma, e eu já tinha decidido gravá-la desde antes da pandemia. Quando resolvi entrar em estúdio para gravar, tudo fez muito mais sentido e entendi que seria algo além de uma gravação. Tudo foi muito emocionante e fiquei muito feliz com o resultado”, diz Diogo.

No estúdio, havia uma presença especialíssima: Davi, filho do cantor, de 14 anos, que tocou piano e pode ser representante de uma quarta geração de músicos dos Nogueiras, como o bisavô, o avô e o pai. “Ficou incrível e foi muito simbólica essa participação. Davi é muito musical e gosta de estar junto comigo nos shows. É emocionante ter o meu filho ao meu lado quando estou trabalhando. O futuro? Ele decide!”.

A desenvoltura e a simpatia de Diogo diante das câmeras, como ele tem demonstrado nas lives, já era conhecida: por oito anos, ele apresentou o Samba na Gamboa, na TV Brasil, onde batia um papo descontraído com um convidado e, claro, cantava aquele sambinha de qualidade que herdou do pai. Foram mais de 200 programas e mais de 2000 gravações de músicas. “Hoje, ainda está no ar, com reprises, mas um passarinho me contou que estão rolando conversas para voltar a gravar. Vamos ver”, sinaliza o cantor de 39 anos. Domingo, 23, em diogo.no/youtube, meio-dia

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O racismo estrutural é o tema do novo documentário da Globoplay, Dentro da Minha Pele, que estreia neste domingo no streaming. No filme, nove pessoas anônimas relatam o preconceito de que foram vítimas em diversas situações. Entre os depoimentos, estão o do médico Estefânio Neto, da modelo-performer Rosa Rosa e da ativista trans Neon Cunha. Há ainda especialistas em racismo, como a psicóloga Cida Bento, a escritora Cidinha da Silva e a arquiteta Joice Berth. Cantores e cantoras negras realizam gravações exclusivas, incluindo a baiana Luedji Luna (foto).  Mateus Aleluia (foto: Vinícius Xavier) Mateus Aleluia

A vida e a obra de Mateus Aleluia estão no documentário Aleluia - O Canto Infinito do Tincoã, que a TVE exibe neste sábado às 20h e reprisa no dia 30, às 17h. A direção é de Tenille Bezerra, que optou por uma narrativa não linear, mas "cíclica", segundo ela: "Há uma mistura de tempos: uma hora tá em 2012, depois pula para 2019, aí volta para 1960...", disse à TVE. Seu Mateus integrou Os Tincoãs, grupo vocal que teve origem em 1960, em Cachoeira, e lançou recentemente, aos 77 anos, seu terceiro álbum solo, Olorum. O filme foi produzido durante seis anos e acompanhou o músico no Rio de Janeiro, Cachoeira e Luanda, capital de Angola, cidade onde Mateus viveu por duas décadas. Sábado, 22, na TVE, 20h

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Odisseia dos Tontos  Mais um filme de Ricardo Darín, o mais popular dos atores argentinos. Está no Telecine Play e conta a história de um grupo de amigos que vive numa pequena cidade argentina e decide juntar dinheiro para compras silos abandonados em uma fazenda. Mas, mesmo antes de poderem executar o projeto, são vítimas de um golpe. No fundo do poço, eles se juntam para reagir. Ator e diretor Sebastián Borensztein já haviam trabalhado juntos em Um Conto Chinês. O filho de Darín, Chino, atua no filme.

Nostalgia O canal ‘Nerd Show’, no YouTube, resgata lembranças do passado, como a moda e os doces comuns dos anos 1980 e 90