Dois de Julho: presidenciável, Ciro Gomes deixa cortejo com pé machucado 

Ele participou da solenidade ao lado da senadora Lídice de Mata (PSB)

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  • Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2018 às 08:41

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO

Ex-governador do Ceará e pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT) participou na manhã desta segunda-feira (2) do cortejo do Dois de Julho, em homenagem à Independência da Bahia. Com o pé machucado, Gomes não acompanhou o cortejo por muito tempo. Ele deixou o desfile ainda no bairro da Soledade. Nas últimas semanas, o presidenciável teve uma luxação no pé. 

Acompanhado da senadora Lídice da Mata (PSB), que perdeu lugar na chapa majoritária ao senado para Ângelo Coronel, Gomes falou que o PDT deve manter a aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT). 

"Evitentemente se olhar para trás sabemos que na Bahia temos um alinhamento com o PT. Há 16 anos eu ajudo o Lula sem faltar nenhum dia. O Ceará foi o único estado do Brasil que deu dois terços dos votos contra o impeachment de Dilma Rousseff e, evidentemente num momento traumático com esse para o PT, temos que pensar no futuro dos 207 milhões de brasileiros", afirmou. 

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Gomes analisou ainda o cenário das eleições de outubro. "O melhor para o Brasil seria que o povo escolhesse um candidato no primeiro turno que tivesse uma esmagadora maioria no Congresso Nacional. Mas, quem tem a experiência que eu tenho e a humildade sabe que não é assim que vai acontecer. O partido que mais vai fazer deputados vai fazer ao redor de 60 deputados, que é o meu partido. Isso é cerca de 10% da Câmara Federal. Temos que pensar na eleição, mas também no dia seguinte para transformar aquela esperança que está sendo semeada no coração machucado do povo em compromissos verdadeiros. O Brasil exige que seja feito o diálogo com quem quer que seja eleito", afirmou Gomes que esteve ao lado do presidente do PDT, Carlos Lupi. 

Ele pontuou que o Brasil vive um momento de "transe" e muitas dificuldades. "133,7 milhões de desempregados, mais de 32 milhões empurrados para a informalidade, homicídios banalizados como violência. E diante de tudo isso um fracasso desta geração de políticos, que afundou em corrupção. Conquistar o povo neste momento é muito importante", disse, sem responder se seguirá com Neto ou Ciro nestas eleições. 

O presidente do PDT na Bahia, Félix Mendonça, pontuou que o partido segue no estado com o governador Rui Costa, mas que a aliança nacional é independente do cenário local.