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Desfile foi o primeiro do dia na Barra a sair sem abadá
Gabriel Amorim
Publicado em 22 de fevereiro de 2020 às 20:53
- Atualizado há um ano
Depois de uma sequência de blocos tradicionais com cordas e abadás coloridos saíram na Barra, ele chegou sem cordas. Já passava das 19h quando Márcio Victor apareceu puxando a pipoca do Psirico. "Boa noite Salvador. Boa noite minha terra", disse o cantor, com um adereço de fogo na cabeça.
O sucesso Xenhemhem foi o primeiro a puxar o coro do púbico que acompanhava o Psi. "Um Carnaval de muito amor e paz pra vocês. Quem ama Salvador aqui? Faz um coração pra Salvador", brincou o cantor recebendo a resposta imediata do púbico. Em seguida, ele pediu amor entre os foliões e mandou um recado: "Se a gente não se unir, vão desunir a gente".
No trio, uma presença ilustre: o prefeito ACM Neto, que mostrou que sabe dançar e se divertiu. No meio da multidão, o mineiro Celso Costa, 36 anos, estava curtindo a festa. Todo colorido, ele disse que iniciou o dia na pipoca das cores, do cantor Saulo, no Campo Grande. "Fui em camarote também, mas a pipoca é melhor. Nem se compara", diz o turista em seu primeiro Carnaval de Salvador. Foto: Gabriel Amorim/CORREIO Enquanto levava sua multidão, Márcio Victor brincava. "Quem tem amigo cachaceiro? Amigo que vem pra beijar na boca? Abraça o amigo e pula", disse antes de puxar mais um sucesso: Lepo Lepo.
Quem também decidiu seguir o Psi foi o ambulante Luis Santos, 22. Desde cedo na concentração dos trios, ele decidiu seguir a banda.
"Geralmente fico aqui no Farol, que é tranquilo. Agora vou com ele, pulando e vendendo. Ele é do povo, não perco", opinou.
O poder da pipoca era tanto que teve gente descendo do camarote pra ir atrás de Psirico. "O camarote é bom, mas não tem nada como a pipoca. Do Psirico, então, nem se fala", disse Tadeu Leite, 28, que como bom soteropolitano não resiste ao swing de Márcio Victor.
A mudança de planos também atingiu os amigos Vitoria Lima e Denis Santos. "A gente veio ver Alok, mas, como demorou, deu vontade de experimentar essa pipoca dele", disse Denis que veio direto de Recife.
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* Com orientação da subeditora Tharsila Prates