Em março, inflação foi de 0,04% na Região Metropolitana de Salvador, abaixo da média nacional (0,25%)

Dentre grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, Habitação (1,05%) teve a maior alta em março, seguido por Saúde e Cuidados Pessoais (0,41%)

Publicado em 7 de abril de 2017 às 11:46

- Atualizado há um ano

Em março, a inflação na Região Metropolitana ficou abaixo da média nacional (0,25%) e, dentre as áreas pesquisadas, Salvador (0,04%) teve a terceira  menor variação no IPCA, ficando acima apenas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (-0,04%) e de Brasília (-0,02%). Regionalmente, o maior IPCA de março foi verificado na Região Metropolitana de Fortaleza (0,66%). No acumulado em 2017, o IPCA para a Região Metropolitana de Salvador está em 1,28%, menos da metade do acumulado no mesmo período de 2016 (2,98%), mas ainda acima da média para o Brasil (0,96%). Entre as regiões pesquisadas, Salvador deixou de ter o maior IPCA acumulado no ano, situando-se agora abaixo de Fortaleza (1,58%) e Rio de Janeiro (1,47%).   Nos 12 meses encerrados em março, o IPCA na Região Metropolitana de Salvador acumula aumento de 4,96%, acima dos 4,76% registrados nos 12 meses anteriores, encerrados em fevereiro, e um pouco maior que o patamar nacional nesta comparação (4,57%). 

HabitaçãoDentre grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, Habitação (1,05%) teve a maior alta em março, na Região Metropolitana de Salvador, seguido por Saúde e Cuidados Pessoais (0,41%). Foram também, nesta ordem, os grupos que mais puxaram a inflação para cima. Os combustíveis residenciais, com variação de 3,05% em março, foram decisivos no aumento do grupo Habitação, sendo que a energia elétrica (3,07%) e o gás em botijão (3,01%) foram os produtos que, individualmente, mais puxaram a inflação para cima em março. O aumento maior em Habitação na RM Salvador (1,05%) seguiu o movimento registrado para o grupo na média nacional (1,18%), refletindo também o aumento da energia elétrica, que subiu, em média, 4,43% no país, em grande parte por causa da cobrança da bandeira tarifária amarela, no valor de R$ 2,00 a cada 100 kwh consumidos. A variação do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,41%) foi bastante influenciada pelos serviços de saúde (0,69%), dentre os quais teve peso importante o aumento médio dos planos de saúde (1,05%).Na RM Salvador, quatro dos nove grupos do IPCA registraram variações negativas no mês: Vestuário (-0,28%), Comunicação (-0,55%), Artigos de Residência (-0,83%) e Transportes (-0,58%, após ter subido 2,18% em fevereiro). Por seu maior peso no orçamento das famílias, os transportes foram os que mais ajudaram a conter a inflação de março, na Região Metropolitana de Salvador, influenciados, sobretudo, pela variação negativa da gasolina (-3,07%), mas também pelas passagens aéreas (-4,76%). Alimentação e BebidasDiferentemente do que ocorreu para a média do país, que registrou aceleração do aumento dos preços da alimentação (0,34%), na Região Metropolitana de Salvador, o grupo Alimentos e Bebidas manteve-se estável (0,00%) em março, após a variação negativa de -0,90% em fevereiro. A alimentação fora do domicílio chegou a registrar variação negativa (-0,10%), porém, a alimentação no domicílio subiu 0,04%. O preço médio do feijão continuou em queda (-9,97% após redução de -13,61% em fevereiro), sendo, individualmente, a segunda influência mais forte no sentido de conter o IPCA de março. Por outro lado, os aumentos do pão francês (2,66%) e do tomate (7,61%) ajudaram a puxar a inflação para cima. 

Com informações do IBGE