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Embraer e Boeing aprovam termos de parceria de US$ 5,2 bilhões

O acordo entre as duas empresas ainda precisa ser aprovado pelo governo brasileiro

  • D
  • Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 06:00

 - Atualizado há 2 anos

A Embraer anunciou, ontem,  que seu conselho de administração aprovou a parceria estratégica para a combinação de ativos na área de aviação comercial com a Boeing. O novo negócio, que está sendo chamado de JV Aviação Comercial ou Nova Sociedade, é avaliado em US$ 5,26 bilhões. Inicialmente, quando as duas empresas assinaram um memorando, em julho do ano passado, o valor era estimado em US$ 4,75 bilhões. 

O acordo ainda precisa ser aprovado pelo governo brasileiro, que é dono de uma “golden share” na companhia e tem poder de veto em decisões estratégicas, como a transferência de controle acionário da empresa. Só então as duas empresas assinarão o acordo. Em seguida, será submetida à aprovação dos acionistas, das autoridades regulatórias, e a outras condições relacionadas a esse tipo de transação. 

A Boeing será controladora da empresa, com 80% de participação, ao fazer um pagamento de US$ 4,2 bilhões (o equivalente a R$ 16,4 bilhões). Esse valor supera em mais de 7% o valor de mercado da Embraer no fechamento do pregão da última sexta-feira (R$ 15,2 bilhões).  Os 20% restantes serão da fabricante brasileira, que poderá vender sua parte para a norte-americana a qualquer momento.

A expectativa é que a parceria só tenha efeitos no lucro por ação da Boeing após 2020. O negócio deve gerar sinergias anuais de cerca de US$ 150 milhões – antes de impostos – até o terceiro ano de operação.

A joint venture será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil e a Boeing terá o controle operacional e de gestão da nova empresa, que responderá diretamente a Dennis Muilenburg, presidente e CEO da Boeing. A Embraer terá poder de decisão para alguns temas estratégicos, como a transferência das operações do Brasil.

 Relacionamento 

 “A Boeing e a Embraer possuem um relacionamento estreito graças a mais de duas décadas de colaboração. O respeito mútuo e o valor que enxergamos nesta parceria só aumentou desde que iniciamos discussões conjuntas no começo deste ano”, disse o presidente, chairman e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg.

O presidente e CEO da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, afirmou estar confiante de que a parceria será de “grande valor” para o Brasil. “Esta aliança fortalecerá ambas as empresas no mercado global e está alinhada à nossa estratégia de crescimento sustentável de longo prazo”.

Os  executivos reiteraram alguns dos benefícios que a Embraer espera ter com a parceria. Algumas das potenciais sinergias com o acordo poderão  ter impacto positivo nas outras áreas que permanecerão no foco da Embraer - aviação executiva e defesa.

Além disso, a expectativa da empresa é que sua posição de caixa chegue a US$ 2,6 bilhões após a conclusão do negócio, e parte dessa liquidez será distribuída aos acionistas. Entretanto, a companhia não comentou sobre o quanto de dívida será transferida à nova companhia, uma das dúvidas que pairavam entre analistas do setor à época do primeiro anúncio do acordo.

Ao final da teleconferência, o presidente da Embraer reiterou sua confiança no negócio, afirmando que ele “criará o maior grupo do mundo” e “acelerará o crescimento da empresa”. “Juntos, poderemos oferecer mais valor a acionistas, clientes”, concluiu

As empresas também chegaram a um acordo sobre os termos de uma segunda joint venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390. De acordo com a parceria proposta, a Embraer deterá 51% de participação na joint venture e a Boeing, os 49% restantes.

Críticas

Os sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos, Botucatu e Araraquara, que representam funcionários da Embraer, repudiaram a aprovação do acordo entre a brasileira e a  Boeing pelo conselho de administração da empresa. Em nota, o grupo sindical afirma que a operação fere a Lei das S/As e, por isso, está sendo questionada pelos três sindicatos na Justiça.

“Se ficarmos apenas nos termos jurídicos, a operação não poderia acontecer porque uma empresa de capital aberto (Embraer) não pode se juntar a uma de capital fechado (a Boeing). Mais do que isso: uma joint venture presume que as duas empresas envolvidas tenham uma parceria comercial e industrial. Não é isso que vai acontecer”, dizem as entidades

Para general, acordo  é vital para a Embraer  enfrentar concorrência

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse ontem que, se o presidente Michel Temer procurar Jair Bolsonaro para conversar sobre o negócio entre Boeing e Embraer, o aval do governo brasileiro à operação poderá sair rapidamente. Mourão defendeu a união das companhias e disse que é “fundamental” à fabricante brasileira ter um “peso- pesado ao lado dela”.

“O negócio pode ser decidido de comum acordo se o presidente Michel Temer procurar o presidente Jair Bolsonaro, os dois conversarem e concordarem. Aí, já podem fechar isso”, disse Mourão. O acordo entre as duas companhias já está no Palácio do Planalto para avaliação do governo brasileiro.

Questionado sobre o negócio, o vice-presidente eleito disse ser favorável. “Sou a favor da sanção. (O negócio) É fundamental para a Embraer diante da concorrência a que ela está exposta internacionalmente”, disse, ao lembrar que a principal concorrente da brasileira no mercado de aviões de médio porte, a canadense Bombardier, já está aliada à grande competidora da Boeing, a europeia Airbus.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou também ontem  que a análise que o governo fará sobre a parceria entre a Embraer e a Boeing pode levar mais que uma ou duas semanas. 

A União precisa se pronunciar porque detém uma participação por meio de "golden share" na fabricante de aviões brasileira.GMT Detectar idiomaAfricânerAlbanêsAlemãoAmáricoArabeArmênioAzerbaijanoBascoBengaliBielo-russoBirmanêsBósnioBúlgaroCanarêsCatalãoCazaqueCebuanoChicheuaChinês simpChinês tradChonaCingalêsCoreanoCorsoCrioulo haitianoCroataCurdoDinamarquêsEslovacoEslovenoEspanholEsperantoEstonianoFilipinoFinlandêsFrancêsFrísioGaélico escocêsGalegoGalêsGeorgianoGregoGuzerateHauçaHavaianoHebraicoHindiHmongHolandêsHúngaroIgboIídicheIndonésioInglêsIorubaIrlandêsIslandêsItalianoJaponêsJavanêsKhmerLaosianoLatimLetãoLituanoLuxemburguêsMacedônicoMalaialaMalaioMalgaxeMaltêsMaoriMarataMongolNepalêsNorueguêsPachtoPersaPolonêsPortuguêsPunjabiQuirguizRomenoRussoSamoanoSérvioSessotoSindiSomaliSuaíleSuecoSundanêsTadjiqueTailandêsTâmilTchecoTelugoTurcoUcranianoUrduUzbequeVietnamitaXhosaZulu AfricânerAlbanêsAlemãoAmáricoArabeArmênioAzerbaijanoBascoBengaliBielo-russoBirmanêsBósnioBúlgaroCanarêsCatalãoCazaqueCebuanoChicheuaChinês simpChinês tradChonaCingalêsCoreanoCorsoCrioulo haitianoCroataCurdoDinamarquêsEslovacoEslovenoEspanholEsperantoEstonianoFilipinoFinlandêsFrancêsFrísioGaélico escocêsGalegoGalêsGeorgianoGregoGuzerateHauçaHavaianoHebraicoHindiHmongHolandêsHúngaroIgboIídicheIndonésioInglêsIorubaIrlandêsIslandêsItalianoJaponêsJavanêsKhmerLaosianoLatimLetãoLituanoLuxemburguêsMacedônicoMalaialaMalaioMalgaxeMaltêsMaoriMarataMongolNepalêsNorueguêsPachtoPersaPolonêsPortuguêsPunjabiQuirguizRomenoRussoSamoanoSérvioSessotoSindiSomaliSuaíleSuecoSundanêsTadjiqueTailandêsTâmilTchecoTelugoTurcoUcranianoUrduUzbequeVietnamitaXhosaZulu A função de fala é limitada a 200 caracteres Opções : Histórico : Comentários : Donate Encerrar