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Empresa baiana é alvo de operação contra esquema de desvio de recursos públicos no Piauí

Documentos, notebooks e quase R$ 200 mil em espécie foram apreendidos na sede da empresa suspeita de funcionar como fachada

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  • Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2022 às 17:26

. Crédito: Foto: Divulgação/MPBA
. por Foto: Divulgação/MPBA

O Ministério Público da Bahia (MPBA) cumpriu, na manhã desta segunda-feira (11), dois mandados de busca e apreensão no município de Campo Alegre de Lourdes, no norte baiano, como parte da Operação “Primus”, deflagrada pelo Ministério Público do Piauí (MPPI) contra esquema criminoso de desvios de recursos públicos do município piauiense de Baixa Grande do Ribeiro.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) baiano apreendeu documentos, notebooks e quase R$ 200 mil em espécie na sede de uma das empresas suspeitas de funcionarem como fachada para o esquema, cujo montante desviado foi calculado em mais de R$ 1,8 milhão. Entre os alvos estão políticos e seus familiares, servidores públicos, empresas com atuação em Baixa Grande e seus sócios-proprietários.

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A operação também contou com a participação das Polícias Civil, Militar, Tribunal de Contas do Estado e da Controladoria-Geral da União do estado de Piauí. Ao todo, foram cumpridos 41 mandados de busca e apreensão e cientificados dois alvos da aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, conforme decisão do Tribunal de Justiça do Piauí.

Segundo as investigações, políticos, empresários e servidores públicos teriam desviado recursos públicos do Município de Baixa Grande do Ribeiro por meio de direcionamento de licitações às empresas de fachada utilizadas pela organização criminosa, seguido de suas contratações com sobrepreço pelo gestor municipal; de  inexecução e/ou sobreposição de obras e de repasse do recurso público das contas bancárias das empresas de fachada diretamente para as contas bancárias dos empresários, políticos e seus familiares, bem como de empresas ligadas a eles. 

O Gaeco do Piauí apura a prática dos crimes de desvios de recursos públicos, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva, cometidos por meio de contratos firmados entre empresas de fachada e o Município de Baixa Grande do Ribeiro.