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Empresa terceirizada do iFood anuncia falência, e trabalhadores ficam sem salário

Distribuidora que atua em 14 cidades na Bahia encerrou as atividades nesta segunda-feira (26)

  • D
  • Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2022 às 15:45

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução / Divulgação - Agência Brasil

Trabalhadores que faziam parte da Sis Express estão sem receber os salários depois que a empresa que prestava serviços terceirizados de entrega para o iFood decretou falência. Os funcionários que entregam comidas diariamente em todo o país denunciam que não foram avisados do pedido de falência. Na Bahia, a empresa atuava em 14 cidades, entre elas Salvador, Vitória da Conquista e Porto Seguro.

Eles acusam a empresa, que tem sede no Rio de Janeiro, de não ter pagado os valores das entregas realizadas no mês de dezembro. Alguns trabalhadores só descobriram que não iriam receber o salário quinzenal após outros colegas da empresa compartilharem a notícia do fechamento da Sis Express, que ocorreu nesta segunda-feira (26), no início da tarde.

Segundo um dos advogados que está à frente do caso, Celso Pinto, que atua na área trabalhista, a Sis Express não fez o depósito dos salários de vários motoboys, desativou as redes sociais da empresa, e o proprietário também não foi mais localizado. O CORREIO tentou localizar o dono da Sis Express, mas não conseguiu contato.

"Eles não deram nenhuma declaração pública em um comunicado oficial. Houve uma manifestação do iFood informando que o dinheiro que os funcionários não receberam, irão pagar de forma escalonada. Primeiro eles fecharam a sede do Rio de Janeiro e sumiram do mapa", informou ao CORREIO. 

O advogado relatou que alguns motoboy chegam a trabalhar cerca de 12 a 14 horas por dia e raramente têm folga. Segundo Celso, a desconfiança do fechamento da empresa seria devido ao volume de condenações que estava aumentando gradativamente, já que a empresa não assinava a carteira dos funcionários.

"Alguns estão me procurando e entrando com as ações. A empresa nunca assinava a carteira deles, apesar das várias obrigações. Só mediante os processos judiciais mesmo e agora conseguiram o vínculo perante a Justiça", informa. 

No site do iFood, a empresa informou que está em contato com a Sis Express para compreender a decisão de suspender as atividades sem comunicado prévio aos funcionários. 

"A nossa prioridade é dar suporte a esses profissionais, inclusive buscando caminhos para que eles possam continuar trabalhando com o iFood se assim desejarem. Com relação a eventuais pagamentos em aberto, conforme combinado com a SIS Express, as dívidas serão honradas e as transferências dos valores devidos serão realizadas o mais breve possível", escreveram.