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Família acusa policiais militares por morte de serralheiro em Castelo Branco

Polícia diz que houve troca de tiros na região

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2022 às 08:32

. Crédito: .

Um homem de 27 anos foi morto a tiros na manhã da quinta-feira (15), em Castelo Branco. A família do serralheiro Welington Cerqueira de Miranda Vitória acusa policiais militares de chegarem atirando e dizem que ele foi morto quando estava dentro de casa, na Terceira Etapa do bairro, limpando o quintal. 

"O relato da esposa foi que ele estava em casa, limpando o quintal, dando uma varrida, quando ouviram o portão abrindo. Foi quando a esposa saiu para ver e foi na direção onde ele estava, nos fundos. No mesmo momento ele virou pra ver quem estava abrindo o portão e já recebeu o tiro", disse à TV Bahia o primo da vítima, Gerson.

A Polícia Militar informou que uma equipe da 47ª Companhia Independente (CIPM) foi até o local após uma denúncia de homens armados na região conhecida como Creche, no bairro. Enquanto faziam incursões no local, os PMs foram surpreendidos por um grupo que começou a atirar, dando início a um tiroteio. Um PM chegou a ser atingido de raspão no colete, diz a polícia.

Os criminosos conseguiram fugir, mas depois do tiroteio um homem foi encontrado ferido e foi socorrido pelos PMs para o Hospital Eládio Lasserre, onde teve a morte confirmada. A PM diz que um revólver calibre 38 foi encontrado no local e apreendido. 

A família contesta a versão de tiroteio. "Segundo relato da população, não teve operação, não teve troca de tiros", acrescenta o primo. Ele diz ainda que Welington não tinha nenhuma arma. "Era trabalhador, serralheiro. Há poucos dias estava trabalhando viajando e veio de volta para Salvador". 

O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil destacou que a morte não teve relação com a megaoperação que aconteceu ontem na região, sob comando do DHPP.

O corpo de Welington será sepultado em Santanópolis, onde ele nasceu, ainda hoje. Ele deixa esposa e dois filhos. Desde que chegou a Salvador e Região Metropolitana de Salvador (RMS), em 1º de julho, o Instituto Fogo Cruzado mapeou 15 pessoas baleadas dentro de casa: todas morreram. Também houve 10 agentes de segurança baleados, destes dois morreram.