Fernando Miguel fez estudo sobre próprio corpo para evitar lesões

Goleiro fez um exame no Rio de Janeiro e descobriu desequilíbrio muscular

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  • Fernanda Varela

Publicado em 8 de julho de 2017 às 06:04

- Atualizado há um ano

Em um time que sofre tantas mudanças, existe uma peça que não sai da lista de titulares do técnico Alexandre Gallo: Fernando Miguel. Única figurinha repetida nas escalações do Vitória, o goleiro se mantém firme e forte debaixo  das traves do rubro-negro.Para muitos times, manter um goleiro é absolutamente comum. Mas, no caso de Fernando Miguel, é algo a ser comemorado. Cuidadoso após sofrer lesões em 2015 e 2016, o jogador chegou a viajar para o Rio de Janeiro para fazer um estudo sobre o próprio corpo: a biomecânica, que analisa todos os sistemas de movimento do corpo humano, muscular e ósseo.Fernando Miguel, que sofreu com lesões em 2015 e 2016, se preparou para encarar 2017 sem sofrer lesões (Foto: Maurícia da Matta/EC Vitória)“Estou muito feliz com a minha evolução física. Criou-se uma dúvida em relação a minha questão física, até pela sequência de lesões que tive no Vitória, mas com muita dedicação e disciplina eu evoluí. Ano passado, após minha lesão, eu fiz um estudo sobre meu corpo no Rio de Janeiro. É um exame chamado biomecânica”, explica.O estudo apontou um desequilíbrio no corpo do jogador. “Foi detectado um desequilíbrio muscular nas posteriores das pernas, tanto de coxa, quanto de panturrilha. Fiz um trabalho intenso com Clicio, Michel, Dilson e Marcos, da fisioterapia do Vitória, para equilibrar o corpo. Tenho feito com frequência, para não ocorrer mais nenhuma lesão. Eles foram fundamentais nessa recuperação”, completa o goleiro, que se machucou duas vezes no ano passado, justamente na coxa e na panturrilha.Mas não foi só no ano passado que o departamento médico teve Fernando Miguel como inquilino. Em 2014, o goleiro só entrou no time titular após contusão do goleiro Wilson. Manteve-se na posição em 2015, até que sofreu uma lesão muscular na coxa, em agosto, e perdeu espaço para Gatito. Ele ficou sem jogar por quase três meses e teve seu retorno nos minutos finais do jogo do acesso à primeira divisão daquele ano, contra o Luverdense.

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