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Gabriel Amorim
Publicado em 11 de maio de 2019 às 15:06
- Atualizado há 2 anos
Foto: Marina Silva/CORREIO O sorteio do terceiro maior prêmio já pago pela Mega-Sena na história (o maior, tirando as Megas da Virada) voltou a formar filas gigantescas nas casas lotéricas de Salvador, na manhã deste sábado (11). Apostadores foram aproveitar as últimas horas para fazer a fezinha e tentar ganhar a bolada, acumulada por 14 rodadas consecutivas.>
O sortudo ou sortuda que acertar sozinho as seis dezenas que serão sorteadas logo mais, à noite, levará o prêmio de R$ 275 milhões.>
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A bolada acabou levando para as filas das lotéricas jogadores de primeira viagem. É o caso de Kelly Aguiar, 30 anos, que é auxiliar em uma creche e não costuma jogar.“Mas aí, quando tem um premiozão desse, a gente tem que vir, né?”, justificou.A auxiliar diz que se ganhar a bolada quer deixar o país e ir “para algum lugar melhor”.>
Assim como Kelly, Miguel Ramos, 50, sabe bem o que faria com o dinheiro caso ganhasse, pelo menos para começar.“Eu ia passar uns dois meses só viajando”, contou Ramos, que é porteiro.Ele se preparou para fazer seis apostas de seis números. A aposta mínima custa R$ 3,50, e para concorrer no sorteio deste sábado, os jogos devem ser realizados até as 19h.>
Expectativa Quem vai ficar de frente para a televisão na hora do sorteio é o aposentado Amilton Barbosa, 56. Jogador habitual, ele já transformou em tradição fazer a fezinha toda semana. Ele bate ponto na casa lotérica toda semana para tentar a sorte, mas conta que quando o prêmio acumula, a expectativa é maior.“Vou torcer, se ganhar é dividir com a família, ajudar todo mundo”, contou.Para enfrentar a fila que já durava mais de uma hora e fazia a volta no quarteirão quando o aposentado conversou com a reportagem do CORREIO, ele se preparou: levou banquinho e jornal para passar o tempo com conforto.>
Já o pedreiro Jair Silva, 46, quer ficar calmo mesmo que receba a bolada. “Tem que esfriar a cabeça antes de fazer qualquer coisa, pra não se arrepender. Primeiro ganha, espera e pensa”, aconselhou.>
Concordando com o concorrente, o cerimonialista Ailton Celestino, 21, não faria grandes mudanças na vida se virasse milionário. “Eu ia continuar trabalhando. Só que com outra visão né?”, ponderou.>
*Com supervisão do editor João Galdea.>