Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2020 às 14:40
- Atualizado há 2 anos
Um filho adotivo da deputada federal Flordelis, acusada de mandar matar o marido, afirmou em depoimento que a deputada visitava seu quarto para fazer sexo com ele. Disse ainda que ela oferecia filhas adotivas para transar com pastores estrangeiros que visitavam a casa no Rio Comprido, no Rio de Janeiro.>
O ato seria uma “forma de recepção”. O homem saiu da casa no ano 2000, após se casar. As informações foram relevadas pelo Jornal das Dez, da GloboNews, na quarta-feira (26). (Foto: Reprodução/GloboNews) Nesta quinta-feira (27), um áudio que circula na internet mostra Flordelis convocando fiéis para um culto. Ela é pastora de uma igreja evangélica na região metropolitana do Rio de Janeiro. >
“A paz do Senhor, pessoal! Hoje eu quero todo mundo no culto, tá bom? Hoje, Piratininga, o culto permanece. Nada é permanente. Tudo vai passar. Já já tudo vai ser esclarecido”, diz ela na mensagem que circulou nas redes sociais nesta quinta-feira (27). As informações são da TV Globo.>
O caso Flordelis O inquérito da Polícia Civil que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo concluiu que a mandante do crime foi a esposa dele, a deputada federal Flordelis.>
De acordo com o delegado Allan Duarte, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI), no Estado do Rio de Janeiro, na primeira fase da investigação foi identificado como executor o filho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues.>
O filho adotivo do casal, Lucas César dos Santos, foi apontado como a pessoa que comprou a arma utilizada no assassinato.>
Na segunda fase da apuração, ainda segundo o delegado, novas provas e ações de inteligência constataram que Flordelis foi a mandante do homicídio. A investigação aponta como motivação principal a disputa de poder entre o casal e a emancipação financeira dela.>
Flordelis foi indiciada pelo crime de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. Cópia do inquérito será encaminhado à Câmara dos Deputados para a adoção de medidas administrativas.>
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado no dia 16 de junho do ano passado, dentro da própria casa, no bairro Badu, em Niterói. Na ocasião, Flordelis relatou que o pastor teria sido morto durante um assalto, após o casal ter sido seguido por elementos suspeitos em uma moto.>
Flordelis não foi presa por causa da imunidade parlamentar. Ela foi suspensa do Partido Social Democrático (PSD). Uma série de suspeitas que envolve sexo, rituais e hierarquia familiar foram levantadas após o caso vir à tona. >