Filho da deputada Flordelis confessa ter matado o pai pastor no Rio

Flávio, 38, admitiu que disparou no pastor e diz que irmão ajudou a comprar arma

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  • Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2019 às 16:23

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

O filho da deputada Flordelis (PSD), Flávio dos Santos Rodrigues, 38 anos, confessou que matou a tiros o pai, o pastor Anderson Carmo de Souza. Ele foi ouvido nesta quinta-feira (20) e disse que disparou seis vezes contra o pastor. O laudo do IML mostrou que foram 30 perfurações no corpo da vítima. A informação é do G1.

Flávio contou ainda que um dos irmãos mais novos, Lucas dos Santos, 18, o ajudou a comprar a arma do crime. A polícia ainda investiga o que motivou o crime. A Justiça aceitou hoje o pedido de prisão temporária de Lucas e Flávio.

O pedido da Polícia Civil foi feito depois de uma acareação entre Flávio e Lucas. Antes, Flávio tinha dito à polícia que tinha planejado a morte, mas que não tinha atirado no pastor.  Ele e o irmão estão presos desde a segunda, por conta de mandados de prisão em aberto por outros crimes.

Investigação Até agora, a polícia descartou o latrocínio - roubo seguido de morte - na morte do pastor. As imagens de segurança do local não mostraram entrada ou saída de suspeitos. Flávio é filho biológico de Flordelis. Lucas é filho adotivo. 

A arma usada no crime, acredita a polícia, é uma pistola 9 mm achada pela polícia em cima de um armário do quarto de Flávio.

Segundo Anderson Correa, que dirigiu um filme sobre a vida da deputada Flordelis, Flávio era um rapaz tranquilo e bastante prestativo. Em entrevista a O Globo, ele contou que não lembra de nenhum problema entre o rapaz e o pastor.  "Flávio tinha ótima relação com Anderson. Junto com o Misael (um dos filhos adotivos de Flordelis), o Flávio era responsável pelo transporte dos atores na kombi da família, a pedido do pai. Isso era uma prova da confiança dele no filho",contou.

Durante as gravações de "Flordelis - Basta uma palavra para mudar", a equipe se reunia semanalmente na casa onde a família vivia. "Ele era uma pessoa muito tranquila, muito mediadora e sempre atendeu todas as minhas necessidades. Era um cara calmo, que resolvia as coisas. Estava sempre muito junto da gente".