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Fiscal ofendido por 'engenheiro melhor que você' tem doutorado

Desde maio de 2017, Graça ocupa o cargo de superintendente em subsecretaria de vigilância no Rio

  • D
  • Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2020 às 14:35

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

O fiscal da Vigilância Sanitário do Rio de Janeiro Flávio Graça, que viralizou após ser atacado por clientes de um bar enquanto fazia a fiscalização do estabelecimento na capital do estado, tem um vasto currículo profissional e na vida acadêmica. Formado em medicina veterinária, o profissional tem mestrado e doutorado pela Universidade Federal Rural do Rio (UFFRJ) e é pesquisador na área de sanidade animal.

Segundo o currículo lattes de Flávio, ele é formado pela Universidade Federal Fluminense, em 1991, como médico veterinário. Seis anos depois, tornou-se mestre em medicina veterinária pela UFRRJ e, em 2007, concluiu o doutorado na área de sanidade animal.

Desde maio de 2017, Graça ocupa o cargo de superintendente de Inovação, Informação, Projetos, Pesquisa e Educação da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde do Município do Rio de Janeiro.

No vídeo dos ataques um casal aparece intimidando o agente. “A gente paga você, filho. O seu salário sai do meu bolso”, afirmou a mulher. “Cadê sua trena? Quero saber como mediu sem trena”, questionou o rapaz sobre as medidas de distanciamento social determinadas em decreto estadual. Graça então responde: “Tá, cidadão”. E a mulher disse: “Cidadão, não. Engenheiro civil, formado. Melhor do que você”.

“Estamos ali para defendê-las” Mais cedo, o fiscal falou ao jornal Extra que a atitude do casal “manchou a imagem do carioca e dos estabelecimentos do Rio”. Graça disse que não se sentiu ofendido pelas palavras dos clientes e que fazia a fiscalização no bar apenas para proteger os cidadãos durante a pandemia do novo coronavírus.

“Não cabe mais no Brasil o ‘Você sabe com quem está falando?’. Isso está ficando cada vez mais banido. Todo cidadão contribui com seus impostos para justamente nós o protegermos. Esse foi o princípio da cidadania que eles não exercem”, desabafou.

“Temos encontrado, principalmente nos últimos dias, pessoas que não estão entendendo o nosso papel. Estamos ali para defendê-las. Mas infelizmente, no Brasil, a gente não tem a cultura da prevenção. Muitos não gostam da fiscalização e se sentem agredidos. E muitas vezes vão contra nós”.