Funcionário de frigorífico é morto a tiros enquanto atendia cliente

Crime aconteceu em São Cristovão; testemunhas relatam mais de 10 tiros

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  • Nilson Marinho

Publicado em 2 de outubro de 2018 às 12:34

- Atualizado há um ano

Funcionário de um frigorífico, Balbino Mota da Boa Morte, 39 anos, foi morto a tiros no final da tarde desta segunda-feira (1°) enquanto atendia uma cliente no estabelecimento localizado na Rua Arquiteto Marcos Moreira Solter, no bairro de São Cristóvão.

De acordo com testemunhas, ele estava atendendo uma mulher quando um carro se aproximou do estabelecimento comercial, por volta das 18h, e um homem, que estava no banco de carona do veículo, atirou cerca de 10 vezes contra a vítima que não resistiu aos ferimentos, morrendo no local. 

Conhecidos de Balbino contam que ele passou a trabalhar, há cerca de um mês, no frigorífico depois que seu antigo patrão decidiu fechar o negócio que ficava no mesmo bairro. 

O vendedor não havia comentado com ninguém que estava sofrendo ameaças. Os conhecidos também dizem não saber se Balbino tinha envolvimento com o crime. Todos disseram estar surpresos com o homicídio."Vou ser sincera: a muito tempo conheço ele, o apelido era Coco. Um rapaz bom, que sempre trabalhou e teve barraquinhas de frutas. Brincalhão e respeitador, mas enfim, ninguém sabe...", conta uma conhecida que preferiu não se identificar. Segundo ela, a vítima estava do lado de fora do estabelecimento, onde havia uma pequena barraca com frutas e verduras. Quando os homens efetuaram os disparos, uma mulher estava ao lado de Balbino sendo atendida. Ela não ficou ferida, mas entrou em pânico ao ver a vítima no chão, sem vida. 

"Ela também achou que tivesse sido baleada. Entrou em pânico e tivemos que dar água, antes de ligar para o namorado buscá-la", acrescentou a mulher. 

Populares que escutaram os disparos disseram que ação foi rápida. Alguns deles afirmaram também terem visto o carro fugindo do local. Na manhã desta terça-feira (2), o frigorífico não funcionou. O CORREIO não conseguiu contato com o dono do espaço. O caso é investigado pela Polícia Civil.

*com supervisão da chefe de reportagem Perla Ribeiro