Funcionários terceirizados do IML fazem paralisação por falta de pagamento

Segundo o DPT, os serviços não foram afetados e seguem em pleno funcionamento

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  • Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 10:11

- Atualizado há um ano

Cerca de 90 trabalhadores vinculados à empresa Sandes Empreendimentos, que presta serviço para o IML de Salvador, pararam as atividades na manhã desta quarta-feira (8). Segundo o grupo, o motivo é a falta de pagamento dos salários, vale-transporte e alimentação.Foto: Bruno Wendel/CORREIOSegundo o grupo que se reuniu na sede do instituto na manhã de hoje, o acordo com a administração do órgão para que todos os valores atrasados fossem pagos em janeiro foi quebrado. Estão parados funcionários que trabalham na remoção de corpos, auxiliares de necropsia, de liberação e de serviços gerais.

"Não temos previsão para voltar. Se não tem dinheiro, a gente leva falta. Temos que nos virar para vir trabalhar. Mas muitos não tem mais de onde tirar", reclama Eduardo da Silva Daltro, 41 anos, auxiliar de necrópsia. "O pagamento ia ser dia 1º de janeiro e nada foi pago até agora", completou o colega Ricardo Balbino Silva Souza, 29.

Apesar do grupo manifestante ter informado ao CORREIO que os procedimentos em 20 corpos estavam parados, a assessoria do IML negou a versão e acrescentou que os serviços não foram afetados e seguem em pleno funcionamento.

Em nota, a Assessoria de Comunicação do Departamento de Polícia Técnica informa que os funcionários da empresa terceirizada já retornaram as atividades. O DPT disse ainda que houve remanejamento das equipes para garantir a manutenção dos serviços. O salário de janeiro, obedecendo aos princípios da Lei Anticalote, será pago diretamente aos funcionários em até cinco dias. O de dezembro é de responsabilidade da empresa terceirizada.