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Da Redação
Publicado em 25 de março de 2020 às 17:34
- Atualizado há 2 anos
O ministro da Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse nesta quarta-feira (25) que os países integrantes do Grupo dos 20 (G-20) devem focar os princípios de proteção à vida e aos empregos ao formularem medidas para a contenção do novo coronavírus, causador da covid-19. Segundo o chanceler, há um consenso formado entre os líderes do G-20 que iria "na mesma direção defendida pelo presidente Jair Bolsonaro">
"Nos trabalhos preparatórios para a videoconferência dos líderes do G-20 sobre coronavírus, a ser realizada amanhã (26), formou-se o consenso de que todos os governos devem trabalhar para proteger a vida dos cidadãos e, ao mesmo tempo, preservar o emprego, restaurar a confiança, permitir a retomada do crescimento econômico e reduzir as perturbações ao comércio. Desse modo, o G-20 (onde estão Brasil, EUA, China, Índia, Japão, europeus, Arábia Saudita, Coreia etc.) se orienta na mesma direção defendida pelo presidente Jair Bolsonaro", escreveu Araújo, em sua conta no Twitter.>
Alguns países integrantes do grupo, no entanto, vêm adotando medidas restritivas à circulação de pessoas. Os limites foram criticados nesta terça-feira (24) por Bolsonaro num pronunciamento em cadeia nacional de TV e rádio. Cidadãos do Reino Unido e da Índia, por exemplo, viram seus primeiros-ministros irem à público para pedir que fiquem em casa Nesta terça-feira, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, estabeleceu um bloqueio total no país, que tem 1,3 bilhão de habitantes.>
Em carta aos membros do G-20, divulgada nesta quarta-feira, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, recomendou a criação de um "mecanismo de resposta articulado" ao coronavírus, que incluiria "testar, rastrear, fazer quarentena, tratar os doentes e coordenar medidas para restringir movimentos e contatos".>