Gabigol e MC Gui são flagrados pela polícia em cassino clandestino

Local foi fechado por prática de atividade irregular e por promover aglomeração de mais de 200 pessoas

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  • Da Redação

Publicado em 14 de março de 2021 às 09:37

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação/Polícia Civil

O atacante Gabigol, do Flamengo, e o funkeiro MC Gui foram flagrados em um cassino clandestino na madrugada deste domingo, no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo. Além de ser sede para a prática de uma atividade ilegal no Brasil, o espaço promoveu aglomeração de 200 pessoas. O local foi fechado pela Polícia Civil.

O caso aconteceu na madrugada deste domingo (14), na véspera da reapresentação do grupo principal do Flamengo, que curtia uma espécie de 'mini férias' após conquistar o título do Campeonato Brasileiro. O jogador estava escondido embaixo de uma mesa. 

De acordo com Eduardo Brotero, delegado de polícia e supervisor do GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos)/DEIC, uma força-tarefa foi montada pelo governo do estado com a Polícia Civil, Polícia Militar, Procon, Corpo de Bombeiros, vigilância sanitária e outros órgãos como a Guarda Civil Metropolitana para coibir aglomerações. As equipes receberam uma denúncia de que havia uma festa clandestina no local.

Os denunciantes informaram à polícia local que o cassino funcionava há algum tempo e que foram gastos mais de 8 milhões com as instalações luxuosas. No evento, várias pessoas não usavam mascara de proteção contra a covid-19 ou vestiam o acessório de forma errada. 

"Ao chegarmos no local, para a nossa surpresa, não se tratava de uma festa clandestina, e sim de um cassino clandestino. Na verdade bastante grande. Com diversas pessoas aglomeradas, se expondo ao contágio novamente", disse.

Ainda de acordo com Brotero, as pessoas envolvidas no cassino clandestino foram levadas para a delegacia. "Foram conduzidos, na verdade qualificados, por conta da pandemia, já para prestar esclarecimento aqui na delegacia, e os funcionários e o responsável pelo local também devem responder por crime contra a saúde pública, jogo de azar e contravenção. Os demais serão ouvidos posteriormente porque senão a gente causaria outra aglomeração aqui", explicou.

Segundo informações da GloboNews, que acompanhou a operação, todas as pessoas foram encaminhadas para a Delegacia de Crime contra a Saúde Pública e assinaram termo circunstanciado, comprometendo-se a prestar esclarecimentos à polícia quando chamadas, e foram liberadas.

Brotero explicou ainda que, independentemente da presença de celebridades no local, todos serão tratados igualmente. "A gente não pode analisar do ponto de vista individual. Para a polícia, a gente não trabalha com um nome. Eu não decido quem vai ser alvo da nossa repreensão. Para mim, todos são iguais ali e devem ser responsabilizados na medida das suas condutas, na medida do que fizeram. Na verdade é que o que causa espanto é que, novamente no meio de uma situação da humanidade, dessa pandemia, com gente morrendo, falta de leito no hospital, alguns desfrutam da vida como se nada tivesse acontecido".