Geddel rebate Ciro ao ser mencionado em ataque a Lula: ‘Um picareta que contratou um ex-presidiário’

E crítica ao PT, Ciro afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff governou com a base construída por Lula, da qual Geddel era parte

  • D
  • Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2022 às 19:40

- Atualizado há um ano

. Crédito: Agência Brasil

Geddel Vieira Lima conquistou a liberdade condicional há poucos dias, e já atraiu para si holofotes diante das trocas de farpas no cenário político-partidário. O ex-deputado federal pela Bahia, condenado pelo bunker que guardava R$ 51 milhões em malas, rebateu uma fala de Ciro Gomes (PDT), pré-candidato a presidente, direcionada ao ex-presidente Lula (PT), cujo nome aparece como favorito nas pesquisas eleitorais para este ano. 

À revista Veja, Ciro afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) governou com a base construída por Lula, da qual Geddel era parte. “Você nomeou o Geddel Vieira Lima, aquele daquelas malas. Pois bem, Lula, você nomeou o Geddel ministro da Integração Nacional, cargo que eu ocupei. A Dilma nomeou o mesmo Geddel vice-presidente da Caixa Econômica Federal. E agora todo mundo tem que esquecer? OK, você cometeu um erro, tá se desdizendo, tá pedindo desculpas… Não, Lula, você está com a mesma gente, agora, de novo. Nós vamos agora aceitar essa contradição?”, disse. 

Ao colunista Lauro Jardim, de O Globo, o Geddel rebateu, afirmando que o pedetista “não tem autoridade moral nem política” para falar dele. 

“Ele é um picareta que contratou um ex-presidiário (João Santana) e dedo-duro para fazer a cabeça dele e do Brasil. Que incoerência é essa? O resultado das pesquisas mostra o que o povo brasileiro pensa dele. Eu tenho vivido com muito pudor diante das dificuldades. Mudei muito, apanhei muito, mas não me tornei um covarde. Portanto não vou permitir que picaretas sem autoridade moral ou coerência venham falar de mim”, enfatizou. 

João Santana, atual marqueteiro de Ciro, foi o responsável pelas campanhas presidenciais de Lula e Dilma. Ele e a esposa foram condenados pelo então juiz Sérgio Moro, que hoje também se coloca como pré-candidato a presidente, em um processo vinculado à 23ª fase da Lava Jato por lavagem de dinheiro. João e a esposa foram absolvidos do crime de corrupção.