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Gilmar defende soltura imediata de Lula, e julgamento começa no STF

Ministra Cármen Lúcia colocou em julgamento o habeas corpus da defesa

  • D
  • Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2019 às 15:11

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: AFP

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), propôs que o ex-presidente Lula seja solto de maneira imediata. A afirmação foi feita em sessão da 2ª Turma da Corte, nesta terça-feira (25) à tarde. O magistrado disse que Lula deve ficar em liberdade até o fim do julgamento do habeas corpus proposto pela defesa, que alega que o juiz Sergio Moro foi parcial durante sua atuação no caso do tríplex de Guarujá (SP).

Mendes contou que havia pedido o adiamento do julgamento de um habeas corpus para Lula, previsto para esta terça, que tinha sido retirado de pauta. Depois, ele deu razão à defesa de Lula, que alega alongamento da prisão, decretada depois da confirmação da condenação em segunda instância.

“Diante das razões que eu expus, e do congestionamento da pauta, havia indicado o adiamento. Tem razão o nobre advogado quando alega o alongamento desse período de prisão diante da sentença e condenação confirmada em segundo grau. Como temos toda a ordem de trabalho organizada, o que eu proponho é de fato conceder uma medida para que o paciente aguardasse em liberdade a nossa deliberação completa. Encaminharia nesse sentido, se a o colegiado assim entendesse", disse Mendes.

Diante da proposta de Gilmar, a presidente da Segunda Turma, houve deliberação dos ministros da Segunda Turma e a ministra Cármen Lúcia colocou novamente em pauta os dois habeas corpus que pedem liberdade de Lula.

Agora, os ministros debatem qual dos dois pedidos de habeas corpus pendentes será julgado primeiro - o que sustenta a parcialidade de Moro ou outro, que contesta a decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Félix Fischer, que negou a liberdade do petista. O julgamento do primeiro habeas corpus começou em dezembro passado e foi suspenso por pedido de vista de Gilmar. 

"O que nós pedimos, inclusive por petição protocolada ontem, é que sejam dadas as prioridades regimentais, uma vez que há paciente preso há mais de 400 dias. E também estamos diante de um julgamento que foi iniciado", afirmou o advogado Cristiano Zanin, defensor de Lula, que ontem mesmo interviu pedindo que o julgamento ocorresse hoje e não fosse adiado.