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Da Redação
Publicado em 3 de março de 2021 às 17:04
- Atualizado há 2 anos
O governo de Jair Bolsonaro deve anunciar nas próximas horas que irá comprar 100 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. >
Vale lembrar que, segundo a própria farmacêutica, foram oferecidas, no ano passado, 70 milhões de doses ao governo brasileiro para entrega a partir de dezembro de 2020, ou seja, antes dessa nova onda devastadora que o país enfrenta. >
Por contrato de confidencialidade, detalhes do acordo, que não teve consenso, não foram divulgados, mas houve três propostas desde agosto, com mesmos termos aceitos por outros países que já receberam e estão aplicando o imunizante.>
Segundo o site da Veja, o novo acordo com a farmacêutica foi sacramentado nesta quarta-feira (3), e será divulgado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.>
A previsão, segundo fontes ouvidas pela publicação, é de que as 100 milhões de doses garantidas pela compra sejam entregues ao longo do ano.>
Considerado um dos imunizantes de maior eficácia, a vacina da Pfizer enfrentava a resistência do governo em razão de cláusulas que previam a transferência de responsabilidade - barreira que parece ter sido eliminada.>
Segundo a CNN Brasil, Pazuello determinou mais cedo que o secretário-executivo, Élcio Franco, retomasse as negociações com a Pfizer, emperradas em razão das cláusulas que a empresa queria impor ao Brasil, consideradas abusivas por Brasília. >
Ainda de acordo com a emissora, dois fatores motivaram a retomada das negociações. Um, o andamento na Câmara do projeto de lei que permite a compra das vacinas mesmo com as cláusulas que o governo considerava abusivas. Outra, o fato de o governador de São Paulo, João Doria, ter declarado que iria comprar a vacina da Pfizer.>
Janssen Segundo o jornal Folha de S.Paulo, além da Pfizer, o governo também iniciou as tratativas com a Janssen (braço farmacêutico da Johnson & Johnson), a fim de tentar adquirir 38 milhões de doses da vacina.>