Gripário Pirajá/Santo Inácio será reaberto na próxima semana

Reabertura visa desafogar demanda das UPAs da cidade; quatro unidades serão transformadas em PA

Publicado em 14 de janeiro de 2022 às 10:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Nara Gentil/Arquivo CORREIO

Mais um gripário será reaberto em Salvador para ajudar a atender a demanda de pacientes com sintomas gripais que cresce a cada dia na capital. Além disso, quatro unidades básicas de saúde serão transformadas em Pronto-Atendimento (PA). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (14), pelo prefeito Bruno Reis (DEM) durante a inauguração de um Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no Rio Vermelho. 

A partir de quinta-feira (20), começa a funcionar o gripário Pirajá/Santo Inácio. Esta será a quarta unidade especializada reativada pela prefeitura desde dezembro para atender a demanda crescente de pessoas com sintomas de gripe. Já estão em operação os gripários dos Barris, Pau Miúdo e da ilha de Bom Jesus dos Passos. 

"Vamos reabrir o gripário, na quinta-feira, e vamos transformar quatro unidades de saúde em mini UPAs, que vão funcionar para atender os pacientes com pulseira verde e azul. Fizemos isso em março do ano passado e faremos novamente. Com isso, Salvador vai para 25 unidades de pronto-atendimento", explicou o prefeito Bruno Reis, nesta sexta-feira (14). 

Serão transformadas em pronto-atendimento as Unidades de Saúde da Família (USF) do IAPI, Pirajá, Imbuí e Itapuã. O prefeito disse que o cenário ainda é preocupante. Para conseguir atender a demanda as equipes estão colocando macas com pacientes nos corredores e algumas pessoas estão tendo que aguardar em colchões no chão.

Apesar da situação das unidades, a demanda por internações é menor que no surto do ano passado.

"Vocês lembram que chegamos a ter 240 em regulação ou aguardando nas UPAs por um leito, por dia. Hoje estamos com 62% em leitos de UTI e dois, três, quatro regulados durante o dia. Temos casos de síndrome gripal como um todo, gente com gripe, com covid, e vamos reabrir o gripário para diminuir a pressão na porta das UPAs. O problema hoje é diferente do passado", explicou.