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Grupo criou empresas na Bahia e mais cinco estados para sonegar impostos

Em Salvador, mandado de busca e apreensão foi cumprido no Caminho das Árvores

  • D
  • Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2022 às 13:53

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Haeckel Dias/Polícia Civil/Divulgação

Um grupo criminoso com cerca de 30 a 40 pessoas está por trás de um esquema de fraude e sonegação investigado pela Polícia Civil na Bahia e outros cinco estados do país. Eles atuam constituindo empresas com documentos falsos em vários estados como maneira de burlar a lei, explicou a delegada Haline Peixinho, da Delegacia de Crimes Econômicos e contra a Administração Pública (Dececap), nesta quinta-feira (17). Os bens de uma empresa de ramo de tabacaria foram bloqueados na operação.

Em Salvador, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em imóvel no Caminho das Árvores e em outro endereço ligado a uma pessoa física. Na Bahia, ainda foram cumpridos mandados em Valença, na casa de um contador, e dois em Vitória da Conquista. A Operação Cigarrete cumpriu ao todo 26 mandados de busca e apreensão na Bahia, Rio, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

"Era uma grupo empresarial que atuava no setor de tabaco, eles constituiam empresas utilizando documentos falsos. Empresas eram estabelecidas em diversos estados com intuito de burlar, praticar fraudes", diz a delegada. "Foi feito um levantamento, uma investigação financeira, que trouxe esses indícios relacionados à atuação desse grupo no Rio, que foi o que desencadeou aqui na Bahia", acrescentou.  (Foto: Haeckel Dias/Polícia Civil/Divulgação) A investigação já dura mais de um ano, mas a delegada diz que a polícia acredita que o grupo criminoso já atuava havia mais tempo.  "Tem a questão da blindagem patrimonial também. Durante a investigação conseguimos identificar pessoas que eram laranja", diz ela. "Com as informações que vieram de outros estados demos continuidade e conseguimos identificar os alvos que estavam vinculados aqui na Bahia".

A suspeita é que o grupo conseguiu causar prejuízos na casa dos R$ 100 milhões só na Bahia. Celulares, computadores, dispositivos eletrônicos e diversos documentos foram apreendidos em residências e empresas. O material apreendido vai ajudar no andamento da investigação.