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Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2020 às 23:11
- Atualizado há 2 anos
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, disse nesta segunda-feira (27) que garantir a segurança de informações e das comunicações é um desafio mundial enfrentado por todos os países. Heleno foi entrevistado nesta noite pelo programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação - EBC, e também falou sobre o combate aos crimes nas fronteiras do país e do trabalho de segurança do presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente, Hamilton Mourão. >
Heleno afirmou que nenhuma rede de comunicação é inviolável, mas que a pasta tem trabalhado muito em torno da segurança virtual. Segundo o ministro, apesar dos ataques, o GSI tem registrado poucas invasões das redes institucionais e dos cidadãos brasileiros. >
“Por enquanto, nós estamos ganhando essa ‘competição’, que é praticamente uma guerra, e nós temos um zelo muito grande. O site do GSI tem uma série de recomendações ao cidadão e às instituições de como se prevenir contra esses ataques, contra essas violações”, disse. >
Sobre o combate aos crimes nas fronteiras do país, o ministro afirmou que, devido à extensão territorial brasileira, é preciso o uso de tecnologia para que os órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência possam aperfeiçoar o trabalho de investigação. Heleno, que também é general do Exército e comandou tropas na Amazônia, lembrou que o Brasil tem 11 mil quilômetros (km) de fronteira marítima e 17 mil km de fronteira terrestre. >
“Temos preocupações com o crime organizado, temos preocupações com tráfico de drogas, tráfico ilícito de madeira, tráfico de animais, tráfico de gente. Isso tudo está dentro do contexto de combate aos ilícitos transfronteiriços”, disse. >
Na entrevista, Augusto Heleno também explicou como funciona o trabalho do GSI para garantir a segurança do presidente Bolsonaro e do vice-presidente, Hamilton Mourão. O ministro disse que as equipes que acompanham as autoridades são treinadas todos os dias em simuladores, estandes de tiro, em defesa pessoal e situações de emergência. >
“São 80 anos de GSI sem nenhum incidente que possa ter ameaçado seriamente o presidente, a família do presidente e do próprio vice-presidente”, afirmou. >