Hit na Copa, 'Brasil olê' foi criado em 2012, mas só pegou agora

Música virou febre entre a torcida brasileira no Mundial 2018

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  • Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2018 às 11:34

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Gabriel Rodrigues/CORREIO

"Êta, êta, êta. Messi não tem Copa, quem tem Copa é o Vampeta". "58 foi o Pelé, em 62 foi Mané, em sete zero o esquadrão, primeiro a ser tricampeão". As novas canções têm sido marca registrada da torcida brasileira na Copa do Mundo da Rússia 2018. 

Em uma iniciativa do Movimento Verde e Amarelo em parceria com o Núcleo BR e a Torcida Canarinho, as novas letras viraram hit dentro e fora dos estádios do Mundial. Nas redes sociais, os vídeos com os cânticos se tornaram febre, e até os jogadores entraram na onda durante a recepção feita pelos torcedores no hotel em que a delegação está hospedada, em São Petersburgo. 

Um dos representantes do Movimento Verde e Amarelo, o paulista Rafael Menezes comemora a adesão dos torcedores e conta que as letras começaram a ser criadas em 2008, mas que só agora estão emplacando.   Torcedor brasileiro exibe com orgulho os cinco títulos mundiais conquistados pela Seleção Brasileira (Foto: Gabriel Rodrigues/CORREIO) "O processo de criação começou em 2008. Na nossa primeira reunião, a gente colocou várias letras no papel, entre elas o 'Mil Gols', que pegou em 2014. O processo de fixação demora. Essa música do 'Brasilzão' foi criada pelo mesmo autor do 'Mil Gols', em 2012. Só agora estamos conseguindo emplacar", conta.

"Fazer músicas para pegar no estádio é muito difícil. Realmente temos que fazer letras mais chicletes para que a galera possa cantar. Estamos com muita esperança de conseguir emplacar essas músicas. Em Rostov, nós conseguimos que elas fossem cantadas bastante nas arquibancadas", contínua Rafael.

Ensaio geral Antes da partida contra a Costa Rica, na Arena Zenit, em São Petersburgo, um ensaio geral foi realizado para que os torcedores pudessem aprender as letras. Ironicamente, o local escolhido para a concentração foi um pub alemão, localizado a 100 metros do estádio.   "Chegamos há alguns dias aqui em São Petersburgo para encontrar um lugar em que a gente pudesse reunir a galera e fazer essa festa. Nós já tínhamos feito isso em Rostov e acabamos encontrando esse bar alemão", explicou Rafael Menezes. Cerca de 500 torcedores marcaram presença no evento. No palco, uma banda puxava os hits e dava o tom para os torcedores acompanharem.    Torcida brasileira lotou pub alemão em ensaio geral antes do duelo contra a Costa Rica (Foto: Gabriel Rodrigues/CORREIO) Nos arredores do estádio, a festa também rolou solta. A massa verde e amarela tomou conta da praça em frente à Arena Zenit. Não faltaram baterias, faixas e fantasias. Além das músicas em incentivo à Seleção, os torcedores aproveitaram também para provocar a Argentina. "O Di María, o Macherano, o Messi tchau, Messi tchau, Messi tchau, tchau, tchau, tchau. E o argentino está chorando, porque essa Copa eu vou ganhar", berravam os brasleiros em outra canção.