Homem entra na justiça para recuperar cabeça do pai morto em 2015

Crânio foi congelado por empresa, que devolveu resto do corpo para a família

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  • Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2019 às 21:11

- Atualizado há um ano

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Um homem americano entrou na justiça para tentar recuperar a cabeça do seu pai, que morreu em 2015. Para isso, ele processou a Fundação Alcor Life Extension, empresa especializada em criogenia. A técnica consiste em preservar cadáveres utilizando a técnica de congelamento para revivê-los no futuro, caso haja alguma tecnologia que permita essa ação.

Segundo a empresa, o congelamento total do corpo deve ser feito imediatamente após a morte. Como o corpo do americano Laurence Pilgeram demorou a ser congelado, eles decidiram manter apenas a cabeça em criogenia e devolveu o resto do cadáver para que a família pudesse cremar.

Inconformado, o filho de Pilgeram alega que a empresa se recusa a devolver o crânio, para que também possa ser cremado. De acordo com ele, que pediu para ter seu nome preservado, seu pai era um defensor da técnica e pediu para ser congelado. No entanto, a empresa não informou em momento algum que removeria a cabeça. 

"Meu pai era a favor da criogenia, não da neurocriogenia, que é quando congelam cabeças humanas", disse.

Além do crânio do pai, o filho exige que a empresa pague  US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,9 milhões na atual cotação). O caso deve ser julgado apenas em 2020.