Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Governo Trump descarta lista secreta de clientes e assassinato de Epstein após anos de conspirações

Magnata foi achado morto na cadeia em agosto de 2019, dando início a teorias

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 7 de julho de 2025 às 09:30

Jeffrey Epstein na capa de revistas
Jeffrey Epstein na capa de revistas Crédito: Shutterstock

O Departamento de Justiça dos EUA e o FBI concluíram que não há evidências de que o magnata Jeffrey Epstein tenha chantageado figuras poderosas e mantivesse uma "lista de clientes" com o nome de famosos. O governo americano também diz que não há indícios de que Epstein tenha sido assassinado, confirmando que ele tirou a própria vida dentro de uma cadeia em Manhattan, em Nova York.

Um vídeo mostra que ninguém entrou a área da cadeia em que Epstein estava na noite em que ele morreu, em 2019. Segundo o site Axios, o governo também afirma que todas as conclusões de legistas apontam para o suicídio no caso.

É a primeira vez que autoridades do governo Trump divulgam informações que contradizem teorias da conspiração envolvendo Epstein. Até então, oficiais do governo como o hoje diretor do FBI Kash Patel questionavam a versão oficial. Influenciadores de direita chegaram a ter acesso aos chamados "arquivos Epstein", em fevereiro, com grande publicidade, embora nenhuma grande revelação sobre o tema tenha sido feita.

Na internet, muitos exigiam a liberação da suposta "lista de clientes" de Epstein e espalhavam que os nomes apontariam pessoas ligadas a governos e também celebridades. A existência dessa lista teria levado alguém a matar Epstein na cadeia. Agora, o FBI descarta oficialmente que ele tenha sido assassinado e diz que ninguém será indiciado no caso.

Em junho, o bilionário Elon Musk, em meio a uma briga com o presidente Donald Trump, publicou que o nome do republicano apareceria nos arquivos do caso Epstein, afirmando que a verdade "viria à tona". Ele acabou voltando atrás e apagou o post.

Quem foi Jeffrey Epstein

Epstein foi um bilionário e investidor de sucesso que circulava em meio a ricos e famosos nos EUA. Ele dava carona a celebridades em seu jatinho particular e chegou a doar 30 milhões de dólares para a universidade de Havard. Em 2005, começaram a surgir acusações de abuso sexual de menores contra Epstein.

Três anos depois, ele chegou a um acordo polêmico com a promotoria e evitou acusações de tráfico sexual. Ele aceitou 13 meses de prisão e entrou para o registro federal de criminosos sexuais. Em 2019, contudo, o caso voltou à tona com a prisão de Epstein em Nova York, após novas acusações de casos de abuso na cidade. Ele foi acusado de comandar uma rede de menores de idade que traficava, o que sempre negou.

A última aparição pública de Epstein foi em 31 de julho de 2019, quando esteve no tribunal e soube que permaneceria pelo menos um ano preso aguardando julgamento, que deveria ser somente em 2020. Dias depois, em agosto de 2019, ele foi achado morto na cela.