Homem que matou ex-cunhada na Estação Mussurunga é sepultado

Corpo do comerciante Nelson Messias dos Santos ficou uma semana no IML

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  • Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2017 às 18:45

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Evandro Veiga/Arquivo CORREIO

Trabalhadores limpam local onde aconteceu assassinato (Foto: Evandro Veiga/Arquivo CORREIO) O corpo de Nelson Messias dos Santos, 48 anos, que matou a ex- cunhada dentro da Estação Mussurunga, há uma semana, foi enterrado na tarde desta quinta-feira (19), no Cemitério Municipal de Periperi, no Subúrbio Ferroviário. O comerciante foi até o terminal de transbordo com duas facas de açougue, atacou a ambulante Jacineide Alves Lima, 42, e depois cometeu suicídio. Ele estava inconformado com o fim do relacionamento com a irmã da vítima, a também ambulante Eleni Alves Lima.

Na tentativa de deter a ação de Nelson, o ambulante José Geraldo Nunes Leite, 52, e o fiscal Euclides Oliveira, 47, também foram feridos. Os dois receberam alta do Hospital Geral do Estado (HGE) e já estão em casa. 

Relembre o crime  Nelson estava separado de Eleni há cerca de um mês e meio por causa das constantes agressões à companheira. O comerciante chegou a ser preso em flagrante por lesão corporal no dia 15 de setembro, no entanto, ficou custodiado quatro dias e ganhou a liberdade provisória.

No dia do crime, ele chegou no local com as duas facas e foi direto para o boxe de Jacineide. Algumas testemunhas contaram também que ao ver o ex-marido, Eleni correu na direção da irmã gritando por ajuda. De acordo com informações da Polícia Militar, Jacineide foi atingida no abdômen. 

Ainda conforme os depoimentos, pelo menos oito pessoas tentaram deter o agressor, mas não conseguiram impedir a ação. "Ele deixou o carro ligado próximo ao local do crime", disse Marcelo Alves, ambulante que testemunhou a ação. Eleni não ficou ferida.

Familiares de Jacineide e Eleni contaram no posto policial do HGE que Nelson tinha comportamento agressivo e era muito ciumento. Foram cinco anos de relacionamento tumultuado, com idas e vindas, ainda de acordo com os parentes das ambulantes.