Homem que usou símbolo nazista em bar e causou revolta é identificado

Pecuarista é membro de família tradicional mineira; primo pediu desculpas

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  • Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 23:41

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Foto: Reprodução O homem que causou revolta em clientes de um bar em Unaí, no interior de Minas Gerais, e causou revolta nas redes sociais ao usar um símbolo nazista no braço é de uma família tradicional da cidade mineira. José Eugênio Adjuto, 57 anos, conhecido como Zecão, é pecuarista e dono de uma empresa que cria bois para corte, de acordo com o portal Metrópoles.

Primo de Zecão Adjuto, Francisco Adjuto publicou um texto no Facebook dizendo que “abomina” a atitude do parente e que ele sofre de “problemas psíquicos”. 

“Apesar de saber que ele enfrenta sérios problemas psíquicos de saúde sei que ele agiu de maneira consciente, e, por isso mesmo, não passo a mão leve na sua atitude”, postou.

Francisco ainda pediu desculpas à “sociedade unaiense” pela situação. O sobrenome Adjuto é conhecido na cidade mineira de 75 mil habitantes, que fica a 600 km de Belo Horizonte.

PM não fez nada No dia do ocorrido, clientes do bar chegaram a acionar a Polícia Militar para que tomasse alguma providência diante da atitude. Homens do 28º Batalhão foram ao local, mas entenderam que o “caso em tela não se amoldava (sic) com precisão ao crime previsto no artigo 20”, conforme nota divulgada pela corporação nesta segunda-feira (16).

Testemunhas foram ouvidas também nesta segunda na Delegacia da cidade. Segundo a lei, é proibido “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilize a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”. A pena para quem desobedecer essa determinação pode chegar a cinco anos de prisão.

Zecão não foi localizado para comentar o assunto. Confira a postagem feita pelo primo dele comentando a situação.