Idosos da Unidade de Acolhimento Institucional Amaralina visitam Cidade da Música da Bahia

Essa foi a primeira vez de muitos a um museu

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  • Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2021 às 18:21

- Atualizado há um ano

. Crédito: Vitor Santos/Sempre
. por Vitor Santos/Sempre

Cerca de 20 idosos da Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) do bairro de Amaralina conheceram a Cidade da Música da Bahia, no Comércio, que foi entregue pela Prefeitura à cidade em setembro deste ano. Para eles, que, pela primeira vez foram a um museu, tudo foi novidade no equipamento que possui 750h de conteúdo audiovisual e conta a história da música produzida no estado.   Seguindo todos os protocolos de enfrentamento à Covid-19, os idosos estiveram atentos a todos os detalhes, a exemplo dos espaços Magia da Orquestra, Nova Música da Bahia, Música que Nasce na Periferia e Quem Faz a Música da Bahia, bem como os novos talentos e os nomes já consagrados. Eles também vivenciaram a oportunidade de ter momentos de interatividade virtual com alguns dos artistas preferidos, e aproveitaram um pouquinho a sensação de ser artista, soltando a voz na Karaokêteka.   “Proporcionar momentos que permitam aliar cultura com momentos de descontração é demasiadamente gratificante. Nesse contexto, esperamos que muito mais passeios prazerosos como este possam ocorrer para os assistidos”, declarou o secretário da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Kiki Bispo.  Encantamento

“Eu especialmente adorei, achei fantástico, acho que isso aqui é primeiro mundo. Salvador está crescendo e a cultura dessa cidade mostra o talento que possui. Por isso que nós não poderíamos perder a oportunidade de estar aqui e nós precisávamos desse museu lindo e maravilhoso culturalmente”, disse Paulo Roberto Oliveira, um dos assistidos.   Despertando um antigo desejo, Murilo Dórea diz considerar o lugar como a casa dele. “Meu sonho era ser músico. Estou me sentindo em casa e viria mais mil vezes aqui se possível”, declarou.   No karaokê, Josefa Santos Conceição declarou: “Acho que se voltasse aqui diversas vezes viraria cantora, foi ótimo". Já Cristovam Santos Nascimento afirmou que foi bom, apesar de não estar familiarizado com a tecnologia. “Não cantei direito, fiquei confuso, a poesia é o meu melhor”, disse ele, que se autointitula “o poeta da casa” e até declamou um poema para os presentes.