Jogo histórico: abertura do Baianão será em gramado sintético

Bahia de Feira recebe Jacuipense, hoje, às 16h, na Arena Cajueiro, em Feira de Santana

  • Foto do(a) author(a) Daniela Leone
  • Daniela Leone

Publicado em 19 de janeiro de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Bahia de Feira/Divulgação

Um fato inédito marcará a abertura da edição 2019 do Campeonato Baiano. Pela primeira vez na história do estadual, uma partida vai ser disputada em gramado sintético. Esse capítulo será escrito na Arena Cajueiro, estádio do Bahia de Feira, que recebe a Jacuipense nesse sábado (19), às 16h, em Feira de Santana. 

O estádio foi inaugurado em julho do ano passado, no lugar do antigo Clube de Campo Cajueiro, à margem da BR 324. Dois aspectos motivaram a diretoria do Tremendão a escolher a grama sintética como piso da nova praça esportiva. “Apesar da instalação ser muito mais dispendiosa, a manutenção é muito mais barata, é quase custo zero. Além disso, a grama sintética suporta treinar e jogar no mesmo lugar”, explicou o presidente do conselho deliberativo do Bahia de Feira, Thiago Souza.

A partida contra a Jacuipense será a primeira oficial do time profissional da equipe feirense no novo estádio e, para além da expectativa com relação ao desempenho do time comandado pelo técnico Barbosinha, o clube vive a ansiedade de ver a Arena Cajueiro fazer história sem contratempos. “Nossa expectativa é que seja tudo certinho, que a gente acolha bem a imprensa, o público de uma forma geral, sem nenhum tipo de intercorrência", projetou Thiago Souza.

Visitante da vez, o elenco da Jacuipense está adaptado à grama sintética, já que treina em Salvador em um campo com mesmo piso. "É uma novidade para o campeonato em si, mas a gente esta acostumado a jogar e a treinar em gramado sintético, então a gente sofre menos. Estamos acostumados e acredito que teremos dificuldades pela qualidade do time do Bahia de Feira, mas não pelo gramado", afirmou o presidente do Conselho Deliberativo da Jacuipense, Felipe Sales.

A equipe iniciou a pré-temporada em novembro e fez todo o trabalho na capital baiana em campo sintético. A partir de agora, o elenco irá alternar treinos em Riachão do Jacuípe, onde há grama convencional. “Por uma questão de logística. A gente tem a base em Salvador e a, partir da estreia, vamos treinar também em Riachão, porque o campo lá já está pronto para receber jogos e também pra gente treinar. Aí, a depender da distância, vamos adaptar a melhor logística”, explicou Sales.

Com a base de 2018 mantida, a equipe treinada por Jonilson Veloso tem no elenco veteranos que já passaram pela dupla Ba-Vi, a exemplo do volante Uelliton, do meia Danilo Rios e do atacante Marcelo Nicácio, que foi contratado essa semana e ainda não está regularizado.

Campeonato tem mais novidades Além da grama sintética na Arena Cajueiro, o Campeonato Baiano chega com outras novidades. Uma delas é a promessa de árbitro assistente de vídeo (VAR) nos jogos da final, que está marcada para 14 e 21 de abril.

Outra mudança está no regulamento da fase mata-mata. A melhor campanha deixa de ser critério de desempate nas semifinais e na final, como acontecia até o ano passado. Agora, se dois times empatarem após as partidas de ida e volta, o finalista ou o campeão será decidido em cobranças de pênalti. A única “vantagem” do time de melhor campanha será fazer o jogo de volta em casa.

Mais uma vez, a TV Bahia transmitirá os jogos do Baianão, a começar por Fluminense de Feira x Bahia, domingo (20), no Joia da Princesa, em Feira de Santana.

Na primeira fase, os dez clubes jogam em turno único, em que todos se enfrentam e os quatro primeiros colocados passam para as semifinais. O último colocado será rebaixado.

Este ano, o Atlético de Alagoinhas assume a vaga deixada pelo Atlântico, rebaixado em 2018. O Carcará é treinado por Arnaldo Lira, técnico campeão baiano de 2011 pelo Bahia de Feira que tem no elenco alguns jogadores de destaque naquela conquista, como o goleiro Jair, o zagueiro Alysson e o atacante João Neto.