Jornalista baiana Ticiana Villas Boas abre loja 3 anos após suspeita de corrupção de Joesley

Nova fase começa após três anos recolhida; ela chegou a se separar do marido, mas depois eles reataram

Publicado em 14 de julho de 2020 às 14:04

- Atualizado há um ano

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(Foto: Reprodução/Instagram) Fora dos holofotes desde que o marido, Joesley Batista, se envolveu em um escândalo político, a jornalista e apresentadora baiana Ticiana Vilas Boas assumiu um lado empresária. Ela e uma amiga abriram uma loja de móveis de luxo desenvolvidos por designers brasileiros, como informou a coluna Alô Alô. O empreendimento foi inaugurado de maneira virtual por causa da pandemia de covid-19 e fica no Jardim América, um dos endereços mais nobres da cidade de São Paulo.

Durante uma entrevista via Instagram, Ticiana afirmou que a premissa não foi montar somente uma loja de móveis, mas um estabelecimento que faça trabalho de pesquisa, tenha preocupação com sustentabilidade e crie um canal de distribuição nacional e até internacional."Para empreender, tinha que ser alguma coisa com propósito, não só criar um produto e vender. Sempre tive vontade de me envolver num projeto social", declarou durante a entrevista que concedeu no Instagram.Ticiana ainda falou que nos 15 anos como repórter e apresentadora de TV nunca sentiu vontade de seguir outra profissão ou trabalhar com outra atividade. Mas a decoração de ambientes chamou a atenção por lidar com objetos bonitos e pessoas leves.

A nova fase começa depois de um longo tempo recolhida. Nestes três anos, ela chegou a se separar do marido, mas depois eles reataram. Na sequência, Ticiana deu à luz o segundo filho: Joaquin nasceu no ano passado. A jornalista também é mãe de Joesley, garoto que tem o mesmo nome do pai.

 

CorrupçãoAs investigações feitas em relação à suspeita de corrupção por parte de Joesley Batista ainda aguardam decisão judicial. O caso está com o Supremo Tribunal Federal (STF).

O empresário Joesley Batista era dono da JBS, gigante do setor alimentício, e investigado por suspeita de corrupção. Ele fechou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e trabalhou para coletar provas sobre um suposto esquema de corrupção no governo federal.

Neste contexto, Joesley gravou um encontro com o então presidente Michel Temer (MDB) em que teria recebido a orientação do chefe do Executivo para continuar comprando o silêncio de Eduardo Cunha, que presidiu a Câmara dos Deputados durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O áudio desta conversa vazou em maio de 2017 e levou a cogitação da renúncia de Temer, o que não ocorreu.