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Jornalista baiano morre vítima de complicações da covid-19

Radialista de Juazeiro estava internado em UTI de hospital em Petrolina

  • D
  • Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2021 às 13:30

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

O radialista baiano Jean Rego, 47 anos, morreu nesta sexta-feira (21) em Petrolina (PE), em razão de complicações da covid-19. Internado há uma semana, ele foi transferido para a UTI e intubado para o HGU, na cidade vizinha a Juazeiro, onde morava. Jean deixa mulher e filho.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) lamentou a morte do colega. "Durante a pandemia ele manteve a programação diária, na missão de manter as pessoas bem informadas – o que é essencial para combater um inimigo desconhecido, como esse vírus", diz o texto.

Atualmente, o radialista estava à frente dos programas Alvorada Nordestina, Giro Policial e Forró da RJ na Juazeiro AM Estéreo 1190 KHz, onde trabalhava há quase 20 anos. O velório e o sepultamento ocorrerão nesta sexta-feira (21), seguindo os protocolos de segurança sanitária em razão da pandemia.

A Associação Baiana de Imprensa (ABI) também lamentou a morte. "Talentoso, criativo, versátil e bem humorado, Jean Rego despertou bem jovem para a comunicação", diz o texto. "Ele deixa esposa e um filho, mãe, irmãos, amigos e admiradores do seu trabalho.".

A prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos, o vice Leonardo Bandeira e a secretária de Comunicação, Fernanda Barros, também se solidarizaram com a família. “Perdemos um profissional que, apesar de jovem, ajudou a escrever a história de Juazeiro através das ondas do rádio. Neste momento de tristeza, gostaria de lembrar a família sobre a grandeza de seu legado, que permanecerá vivo entre aqueles que amam o rádio”, destacou Suzana.

“Era um profissional dedicado, com ampla experiência e que implantou como sua marca uma comunicação aguerrida, para bem comunicar com a população do Vale do São Francisco e de toda a Bahia“, diz Fernanda.

Vacinação de jornalistas O Sinjorba comentou ainda uma recomendação dos Ministérios Públicos Estadual e Federal para a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), orientando a não aprovação de uma indicação para incluir jornalistas nos grupos que estão sendo vacinados agora. "Isso gerou insegurança jurídica entre os gestores municipais, atrasando o início da imunização da categoria, considerada essencial na pandemia pelo decreto 10.288/2020, publicado em março do ano passado", afirma o sindicato.

A CIB decidiu na terça pela inclusão de jornalistas acima de 40 anos que estão trabalhando em redações e estúdios ou nas ruas nos grupos a serem vacinados. Mas, com a recomendação do MP e MPF, muitas cidades não deram início ao processo.

Os MPs pediram que a CIB explique os critérios para inclusão do grupo. Para eles, a entrada dessa categoria viola a regra de prioridades estipulada pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).  “Embora se reconheça a importância da atividade dos profissionais de comunicação, há outras categorias igualmente relevantes não contempladas no PNO, vulnerando o princípio da equidade do Sistema Único de Saúde.”, afirmam os autores da recomendação, os promotores de Justiça Frank Ferrari, Patrícia Medrado, Rita Tourinho e Rogério Queiroz - coordenadores do GT/Coronavírus do MPBA e o procurador da República Edson Abdon Peixoto Filho, que atua na área de Tutela Coletiva do MPF na Bahia.