Juíza nega medidas protetivas a supostas vítimas de estupro de Felipe Prior

Foi feita uma recomendação para que Ministério Público requisite a abertura de investigação

  • D
  • Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2020 às 17:36

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução/Instagram

A juíza Patrícia Álvares Cruz, do Foro Criminal da Barra Funda, em São Paulo, negou, na última quinta-feira (2), o pedido de medidas protetivas de supostas vítimas de estupro de Felipe Prior. O ex-BBB é acusado de violência sexual por três mulheres, que tentaram, na Justiça, impedir que ele mantesse contato com elas.

O pedido incluía também a proibição de contato com as testemunhas que participam da notitia criminis, protocolada no Fórum em 17 de março pelas advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente, representantes das mulheres.

"Em primeiro lugar, trata-se de três estupros, sem qualquer conexão, supostamente ocorridos em anos diversos, dois deles em comarcas diferentes, quais sejam Biriba Mirim e Itapetininga. Evidente, pois, que falta a este juízo competência para apreciar os pedidos. […] Por fim, não vislumbro motivo para o deferimento da medida cautelar pretendida. Os fatos ocorreram há anos e as mensagens juntadas mencionam apenas anúncios de futuras medidas judiciais, sem qualquer sugestão ameaçadora", escreveu a juíza, em sua decisão. As advogadas das mulheres podem recorrer. 

Segundo a Marie Claire, revista que divulgou a denúncia contra Felipe Prior, a juíza recomendou que o Ministério Público requisite uma investigação para apurar o caso.