Ladrões amarram explosivos no corpo de funcionário de banco no Recôncavo

Parentes do sub-gerente foram feitos reféns em Muritiba

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  • Mario Bitencourt

Publicado em 7 de maio de 2019 às 12:15

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Leitor CORREIO/via WhatsApp

Uma equipe do Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Bahia está em Muritiba, no Recôncavo Baiano, onde um dos gerentes do Banco do Brasil teve uma bomba amarrada ao corpo por bandidos, durante uma tentativa de roubo à agência bancária na manhã desta terça-feira (7).

Ainda não há informações sobre que tipo de artefato explosivo é, mas suspeita-se que seja uma dinamite. O objetivo dos bandidos era fazer com que o gerente, que foi abordado em casa pelos criminosos, abrisse o cofre do banco.

Contudo, a polícia foi acionada e eles fugiram durante a tentativa de cerco. Não foi informado em que veículos os bandidos estavam. Foto: Leitor CORREIO/WhatsApp Na ação, os criminosos – em quantidade não informada pela Polícia Civil – ainda sequestraram a esposa e um casal amigo do gerente, e os libertaram somente em Salvador. Segundo a polícia, nenhuma quantia foi levada.

A polícia informou que investigadores do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) já iniciaram as investigações para identificação do grupo criminoso.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que a Polícia Militar conseguiu evitar que o roubo fosse finalizado. "Nenhuma quantia foi levada. Equipes do Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) deslocaram para a cidade, para verificar a presença de um suposto artefato explosivo, posto no corpo do funcionário. Os especialistas farão a retirada", afirmou a SSP-BA, em nota. 

Em Barro Preto, no Sul do estado, um outro grupo composto por seis bandidos em dois carros explodiram o único posto bancário durante a madrugada desta terça-feira e levaram o caixa eletrônico do local, que também era o único que tinha para sacar dinheiro na cidade.

A Polícia Civil informou que ainda não se sabe quanto o grupo conseguiu levar e, até o momento, ninguém foi preso. Durante a fuga, os bandidos incendiaram um dos carros usados na ação criminosa, nas proximidades do trevo de Itapé, a 19 km de Barro Preto.