Ladrões invadem apartamento e roubam acervo de fotógrafo no Rio Vermelho

Prado não estava no apartamento, localizado na Rua Oswaldo Cruz, no momento da ação

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  • Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 18:50

- Atualizado há um ano

Luana [email protected] apartamento do fotógrafo Ricardo Prado, 38, no Rio Vermelho, foi invadido na manhã desta quinta-feira (19). Os ladrões furtaram o laptop – um MacBook Pro - e três HDs externos, com cinco anos de trabalho, incluindo fotos feitas por Prado na romaria de Bom Jesus da Lapa.O fotógrafo não estava no apartamento, localizado na Rua Oswaldo Cruz, no momento da ação. “Eu vim para Morro de São Paulo descansar e meu pai me ligou hoje avisando que haviam entrado na minha casa e revirado tudo”, diz. O pai de Prado mora em um prédio vizinho ao dele. Por volta de 11h30, a empregada doméstica viu dois homens deixando o imóvel do fotógrafo. “Ela viu dois homens bem vestidos saindo do apartamento, mas pensou que fossem amigos meus”.Prado não acredita que os ladrões tinham a intenção de roubar o acervo de fotografias. "Pelo horário, é coisa de gente que sabia que eu não estava lá. Eu acho que eles pegaram o que viram pela frente. Apesar de terem bagunçado, não levaram a minha câmera, que custa mais que o computador”. O caso foi registrado na 7ª Delegacia Territorial (DT/Rio Vermelho), que ficará responsável pela investigação. O fotógrafo oferece recompensa de R$ 2 mil para quem recuperar os equipamentos.Exposição Prado lançou nesta segunda-feira (16) a Exposição Fé, no foyer do Teatro Castro Alves. Desse trabalho, foram salvas apenas as 30 fotografias que seguem expostas até 8 de outubro no TCA.A mostra é composta por fotografias que registram olhares, gestos, lágrimas, luz e sombras de uma das mais autênticas romarias do Brasil, a de Bom Jesus da Lapa, terceira maior do país. A visitação acontece todos os dias, das 12h às 18h. A entrada é gratuita.A exposição Fé está em cartaz no foyer do Teatro Castro Alves “Minha maior tristeza não é pelo equipamento, mas pelas fotografias perdidas. Há projetos que desenvolvo ao longo de cinco anos de pesquisa. São registros de momentos que não voltarão mais, imagens que o dinheiro não pode recuperar”, afirma Prado. Além das fotos de Bom Jesus da Lapa, outros importantes registros da trajetória do fotógrafo estão salvos no equipamento roubado.