Líder do BDM em Pirajá é encontrado pela polícia em flat na orla; ele foi baleado

João Teixeira Leal, 49 anos, conhecido pelos apelidos Jão de Pirajá, JJ e Velho, era monitorado por tornozeleira eletrônica

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  • Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2019 às 08:07

- Atualizado há um ano

. Crédito: Bruno Wendel e Reprodução
. por Alberto Maraux/SSP-BA

Conhecido pelos apelidos Jão de Pirajá, JJ e Velho, a polícia localizou nesta terça-feira (17) João Teixeira Leal, 49 anos. Ele era um dos principais alvos da megaoperação deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) contra a facção criminosa Bonde do Maluco (BDM).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), ele se escondia em um flat, no Jardim de Alah, bairro de Salvador.

"Jão de Pirajá usava tornozeleira eletrônica, cumprindo pena em liberdade, e permanecia controlando tráfico de drogas, roubos a bancos, determinando homicídios, entre outras ações delituosas. No momento do cumprimento do mandado de prisão ele reagiu atirando e terminou ferido. Jão de Pirajá foi socorrido para unidade médica para receber atendimento", destacou a SSP-BA. (Foto: Reprodução) Titular da Narcóticos do Draco e coordenadora da megaoperação, a delegada Andréa Ribeiro destacou que Jão "era um dos nossos principais alvos. Infelizmente reagiu e as equipes precisaram usar força proporcional". 

A polícia não divulgou o estado de saúde de Jão nem para qual hospital ele foi levado. Por volta de 10h30, a SSP confirmou a morte de Jão de Pirajá.

Conhecido como líder do Bonde do Maluco em Pirajá, Jão havia sido preso em setembro de 2014, em um sítio na cidade de Amélia Rodrigues, com R$ 20 mil em espécie e um tablete de maconha. À época, o traficante respondia a 13 processos por tráfico de drogas e homicídios e tinha um mandado de prisão em aberto.

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Outras prisões Outras duas prisões já confirmadas: Joseval Roque dos Santos, o Roquinho, que é suspeito de ser um dos auxiliares de JJ, e do gerente do tráfico, Daniel, vulgo Danda ou 02, que foi o outro membro da facção a ser preso durante a operação nesta terça-feira (17).

O CORREIO acompanhou a operação na região do Parque São Bartolomeu até o final de linha de Pirajá, onde o clima entre os moradores era tenso, com a movimentação das viaturas pelas ruas. Procurados, os moradores evitaram falar sobre o clima no bairro. Os policiais realizavam abordagens a pedestres, motoristas e motociclistas.